Author : Co-orientada por Nilton Tadeu Vilela Junqueira VAZ
Publisher :
ISBN 13 :
Total Pages : 210 pages
Book Rating : 4.:/5 (79 download)
Book Synopsis Enraizamento de estacas herbáceas de passifloras silvestres e sua utilização como porta-enxertos de maracujazeiro-azedo by : Co-orientada por Nilton Tadeu Vilela Junqueira VAZ
Download or read book Enraizamento de estacas herbáceas de passifloras silvestres e sua utilização como porta-enxertos de maracujazeiro-azedo written by Co-orientada por Nilton Tadeu Vilela Junqueira VAZ and published by . This book was released on 2008 with total page 210 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O uso de porta-enxertos resistentes a doenças de solo vêm sendo uma alternativa de controle a curto prazo, onde várias espécies silvestres de maracujazeiro vêm demonstrando um bom potencial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar em casa-de-vegetação, o desenvolvimento de dois híbridos (P. edulis x P. setacea e P. coccínea x P. setacea) e quatro espécies de maracujá (P. setacea, P.coccínea, P. amethystina e P. edulis) como porta-enxerto para o maracujá-azedo, visando resistência ás principais doenças de solo que atacam a cultura. No Capítulo 01 estudou-se a viabilidade da propagação assexuada do maracujazeiro através do enraizamento de estacas herbáceas utilizando cinco concentrações de AIB (ácido indolbutírico). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 5 repetições e 30 tratamentos em arranjo fatorial 6x 5 (seis espécies e cinco níveis do hormônio) e 6 estacas úteis por unidade experimenta. Observou-se que P. amethystina se destacou entre as demais espécies apresentando excelente percentual de enraizamento e que, à medida que se aumentava as doses de AIB aumentava-se também os níveis de enraizamento e emissão de brotos das estacas. O Capítulo 02 foi conduzido com o objetivo de avaliar a enxertia do maracujá-azedo comercial em estacas herbáceas. Realizou-se dois experimentos, sendo o experimento I com enxertia de mesa e o experimento II com enxertia em estaca enraizada, ambos realizados com a enxertia do tipo "garfagem lateral no topo". No experimento I, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 5 repetições, 6 espécies estudadas, tendo a parcela experimental 6 estacas úteis. Avaliou-se a percentagem de pegamento, sobrevivência e mortalidade das estacas com avaliações realizadas aos 30, 60 dias e 30 dias após o transplantio. No experimento II o delineamento foi o mesmo do anterior, porém, com 5 espécies estudadas. As estacas foram colocadas para enraizar 60 dias antes da enxertia. As avaliações foram feitas 30 e 60 dias após a enxertia e não houve o transplantio. No experimento I a espécie P. amethystina mostrou-se viável devido ao rápido desenvolvimento da muda enxertada, obtendo 90% de pegamento. A espécie P. setacea apresentou os maiores índices de mortalidade antes e após o transplantio. No experimento II não houve diferenças significativas entre as espécies em nenhuma das variáveis analisadas. Comparando-se os dois métodos de enxertia de mesa, nas condições em que foi conduzido o trabalho, mostrou-se viável, com boas percentagens de sobrevivência.