Contextos formativos de professores que ensinam matemática

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Publisher : Pimenta Cultural
ISBN 13 : 6559390586
Total Pages : 215 pages
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Book Synopsis Contextos formativos de professores que ensinam matemática by : Enio Freire de Paula

Download or read book Contextos formativos de professores que ensinam matemática written by Enio Freire de Paula and published by Pimenta Cultural. This book was released on 2021-01-18 with total page 215 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Organizadores: Enio Freire de Paula, Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino ​ O livro reúne múltiplos olhares a respeito da formação de PEM, por meio da discussão de investigações já realizadas e uma ampla revisão de literatura a respeito de dessa temática. Tais reflexões, apresentam colaborações significativas para o campo da Educação Matemática brasileira, especialmente aos interessados na diversidade envolta aos contextos formativos de professores que ensinam matemática. ​ ISBN: 978-65-5939-058-8 ​ DOI: 10.31560/pimentacultural/2021.588

Formação continuada de professores que ensinam matemática em contexto colaborativo

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ISBN 13 : 9786525006291
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.0/5 (62 download)

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Book Synopsis Formação continuada de professores que ensinam matemática em contexto colaborativo by : Adriana Fátima de Souza Miola

Download or read book Formação continuada de professores que ensinam matemática em contexto colaborativo written by Adriana Fátima de Souza Miola and published by . This book was released on 2021-07-20 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Esta obra apresenta uma proposta de formação continuada para professores e traz reflexões sobre importantes conceitos da Educação Matemática brasileira, como Colaboração e Desenvolvimento Profissional Docente. O livro está organizado em cinco capítulos: 1) Formação continuada de professores que ensinam Matemática: de onde viemos e para onde iremos; 2) Desenvolvimento profissional docente na literatura nacional e internacional; 3) Pesquisa colaborativa: possibilidades de colaboração e de desenvolvimento profissional docente; 4) Pesquisa colaborativa como processo formativo: relato de uma experiência envolvendo professores de Matemática; e 5) Algumas considerações finais. Destacamos que esta obra traz discussões sobre os contextos e formatos para formação continuada de professores, além de apresentar uma proposta de processo formativo que pode contribuir com a discussão sobre formação de professores na área de Educação Matemática.

Identidade profissional de professores que ensinam matemática em contextos de formação

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Publisher : Pimenta Cultural
ISBN 13 : 6586371228
Total Pages : 167 pages
Book Rating : 4.5/5 (863 download)

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Book Synopsis Identidade profissional de professores que ensinam matemática em contextos de formação by : Enio Freire de Paula

Download or read book Identidade profissional de professores que ensinam matemática em contextos de formação written by Enio Freire de Paula and published by Pimenta Cultural. This book was released on 2020-07-01 with total page 167 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Organizadores: Enio Freire de Paula, Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino ​ O livro fornece dados de pesquisas, bem como uma vasta revisão de literatura a respeito da Identidade Profissional de professores, em diferentes cenários de formação, com reflexões relevantes para a Educação Matemática como campo de pesquisa e de formação. Trata-se, portanto, de uma referência de estudos brasileiros contemporâneos, com valiosas contribuições para aqueles que estão envolvidos com a formação de professores que ensinam matemática. ​ Editora: Pimenta Cultural (2020) ​ ISBN: 978-65-86371-22-2 (eBook) 978-65-86371-20-8 (brochura) ​ DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.222

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790884
Total Pages : 52 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-08-31 with total page 52 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática. É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p.28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR, 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ, 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” (ibid.p. 44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p.64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122). Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções. Prof.° Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade Referências AMORIM, Lóren Grace Kellen Maia, Interdisciplinaridade, modelagem matemática, tecnologias e escrita no ensino e aprendizagem de função do 1° grau / – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Uberlândia -2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987./ PESSOA. Fernando Mendes. A Educação Ontológica: Uma possível relação entre educação e arte, a partir do pensamento de Martin Heidegger. Revista Teias v. 14 – n. 32 – 49-67 – maio/ago. 2013 FORTUNA, Volnei. A relação teoria e prática na educação em Freire. REBES – Rev. Brasileira de Ensino Superior, 1(2): 64-72, 2015. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOREIRA JOSÉ, Mariana Aranha. Interdisciplinaridade e Ensino: Dialogando Sobre As Questões Da Aprendizagem. Rev. Interd., São Paulo, Volume 1, número 0, p.01-83, Out, 2010. TESSE, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas. Educar. Curitiba. Nº 10 p. 91-98. 1995. Editora da UFPR. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/er/a/RqVtSyMvVkrCQVGtbxKYZpt/?lang=pt&format=pdf > Acesso em 04 de jun, 2021.

Práticas pedagógicas de professores no ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental e a resolução de problemas

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Publisher : Editora Oficina Universitária
ISBN 13 : 6559540111
Total Pages : 348 pages
Book Rating : 4.5/5 (595 download)

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Book Synopsis Práticas pedagógicas de professores no ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental e a resolução de problemas by : Simone Marques Lima

Download or read book Práticas pedagógicas de professores no ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental e a resolução de problemas written by Simone Marques Lima and published by Editora Oficina Universitária. This book was released on 2020-12-03 with total page 348 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Neste livro a autora aborda a Prática Pedagógica de professores no ensino da Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no contexto didático da Resolução de Problemas, tendo como horizonte a realidade de trabalho na qual os professores se inserem e as implicações pedagógicas decorrentes da sua formação, dos modelos didático-pedagógicos enunciados na prática pedagógica cotidiana, sem perder de vista, a conjuntura sociopolítica que envolve o problema da educação no país. Com o olhar da Teoria Histórico-Cultural, a investigação retratada no livro ao focalizar a Prática Pedagógica docente aborda diferentes temáticas relacionadas aos conteúdos matemáticos a serem trabalhados nos Anos Iniciais e revela a importância do conhecimento matemático para a consolidação dos processos de leitura e de escrita. A relevância da obra situa-se no constante diálogo com os professores, que têm a possibilidade de descrever suas angústias, dificuldades e possibilidades, num contexto em que as condições de trabalho não são favoráveis ao aperfeiçoamento da prática docente. Sem dúvida, este livro pode contribuir para a formação inicial e continuada de professores que ensinam Matemática nos Anos Iniciais e também nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Trata-se, também, de um material útil para a equipe de gestão das escolas e contribui para o campo de pesquisa da Educação e Educação Matemática.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

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Publisher : Editora Kelps
ISBN 13 : 6558592525
Total Pages : 157 pages
Book Rating : 4.5/5 (585 download)

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Book Synopsis EDUCAÇÃO MATEMÁTICA by : Rodrigo Bastos Daude

Download or read book EDUCAÇÃO MATEMÁTICA written by Rodrigo Bastos Daude and published by Editora Kelps. This book was released on 2021-04-15 with total page 157 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A proposta dessa obra, Educação Matemática: práticas e contextos, se insere nos múltiplos esforços para publicização dos resultados das pesquisas de professores dos cursos de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Goiás, com orientadores, orientandos e professores convidados. A Educação Matemática, por si, já realiza um movimento no sentido de "repensar" os modos de ver e conceber o ensino de matemática, como diz Fiorentini; contudo avançamos nessa obra discutindo recentes pesquisas que colocam em evidencia os mais variados contextos associados a práticas que convergem para Educação Matemática Crítica com respeito e consideração aos indivíduos independente da classe, raça ou gênero.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790302
Total Pages : 147 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-04-30 with total page 147 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790124
Total Pages : 194 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-02-26 with total page 194 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6588580525
Total Pages : 113 pages
Book Rating : 4.5/5 (885 download)

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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios written by and published by AYA Editora. This book was released on 2021-09-09 with total page 113 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Caro leitor. Cara leitora… Em meio aos desafios extremos que a humanidade tem sido colocada por conta do cenário pandêmico que a todos tem afetado de diversas maneiras, a satisfação é imensa em poder apresentar-vos esta coletânea de diálogos, de diferentes professores que ensinam matemática na educação básica. Esta obra representa um facho de esperança, carinho e afeto diante de tantas perdas que temos sofrido. Produzir em meio a este caos generalizado, é de fato sinal de resistência contra um inimigo invisível, com qual temos que lutar. A tarefa de ensinar e de aprender, não para, pelo contrário continua vencendo as intempéries e obstáculos e apresentando seta no caminho e estabelecendo estratégias para a construção de habilidades e preparo para o exercício da cidadania. O ensino de matemática tem cada vez mais evidenciado práticas motoras de valores, saberes e fazeres de extrema significação para os grupos humanos. A matemática faz parte de um processo cujas as intenções pedagógicas é de preparar para a vida dentro das qualificações necessárias para o trabalho e para a promoção social do ser humano. Esta ideia, que inclusive está preconizada no artigo 2º da Lei 9394/96, contribui para o entendimento de que o ensino, seja na matemática ou em quaisquer disciplinas, deve, pois, formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Fica evidente o desafio que temos como professor de construir um espaço de diálogo cujo o objetivo seja atingir a qualidade social na formação sistemática do indivíduo. A prática docente, principal responsável pelo processo de apropriação dos conhecimentos acumulados social e culturalmente, é quase sempre conhecida apenas pelos seus sujeitos. A compreensão que temos é de que educação tem a tarefa desafiadora de atuar na resolução de conflitos e alicerçada em valores éticos, mobilizar o processo de construção participativa na sociedade para manter e/ou transformá-la de forma consciente, crítica, criativa e responsável. Neste contexto, é possível dizer que pensar o ensino de matemática na escola de educação básica tem sido o grande desafio dos professores e professoras que ensinam matemática. A perspectiva, ora vigente na maioria das práticas, não conseguem articular o arcabouço de conhecimentos, recursos e estratégias presentes no contexto sociocultural dos alunos. Historicamente o ensino de matemático se firmou na teoria dos conjuntos, ao passo que se distanciou do terreno das práticas e dos contextos reais. Esta obra, vem de forma muito simples, apresentar uma nova proposição, no caminho de práticas que melhorem o ensino de matemática, principalmente no viés de aplicabilidade de conteúdos dispostos no currículo escolar. Busca-se desta forma novas perspectivas de ensino, que possam romper com a estratégia da memorização, com os currículos enfadonhos de repetição, listas de exercícios e fórmulas vazias. Cada capítulo possui em seu escopo um diálogo atual, verídico e necessários a aqueles que se propõem a ensinar matemática na educação básica. As discussões abordam, entre outros, temas como as percepções de professores de uma escola do campo sobre o uso das tecnologias digitais no ensino de matemática; etnomatemática: uma possibilidade pedagógica; ensino de matemática na educação infantil: uma experiência da CMEI Carlos Alberto cruz em barra do bugres -MT; a importância da ludicidade no processo de ensino da matemática na educação infantil, o ensino de matemática em um contexto dialógico; recursos tecnológicos para ensino de matemática na Eja em contextos de pandemia; o ensino de matemática nos anos iniciais de acordo com a BNCC; jogos virtuais como recurso para o ensino de matemática ; ensino de matemática para estudantes surdos: desafios e possibilidades; o ensino de matemática na educação infantil na perspectiva da BNCC. a atividade lúdica na construção do conhecimento matemático no primeiro ano do ensino fundamental. Este livro, discute os diferentes ambientes e recursos de aprendizagem em dois polos distintos, a saber o primeiro chamado de paradigma do exercício e o segundo como cenário para investigação. Assim, os temas abordados farão parte de sua leitura e das possibilidades de ensinar matemática de forma significativa. Como já mencionado, são diálogos constituídos por professores e professoras da educação básica que ousaram apostar na mudança em suas práticas pedagógicas, investiram na leitura e na pesquisa como método, mas que a cima de tudo estão lá no chão de giz como eu e você. Desejamos assim, que a leitura de cada artigo que tomou parte desta compilação, contribua com o fazer pedagógico dos professores e professoras que ensinam matemática no diferentes ambientes e cenários no nosso Brasil. Que cada diálogo proposto, possa ser um ponto de partida, cujos caminhos revelarão novas experiências e possibilidades para se ensinar e aprender matemática de forma significativa. Um cordial abraço e boa leitura. Profº. Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade

Professores que ensinam matemática: Desafios e possibilidades da formação inicial e continuada

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ISBN 13 : 9786525164755
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.1/5 (647 download)

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Book Synopsis Professores que ensinam matemática: Desafios e possibilidades da formação inicial e continuada by : Maria Marta da (Org.) Silva

Download or read book Professores que ensinam matemática: Desafios e possibilidades da formação inicial e continuada written by Maria Marta da (Org.) Silva and published by . This book was released on 2024-09-02 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Por que discutir a formação continuada de professores que ensinam Matemática a partir da proposta teórico-metodológica da Atividade Orientadora de Ensino, a qual tem se materializado no Clube de Matemática e na Oficina Pedagógica de Matemática? Porque acreditamos que temos condições objetivas de multiplicar nosso olhar teórico e prático para o que outrora não foi apreendido e ainda não foi discutido, isto é: cremos na possibilidade de multiplicar a capacidade de entendimento do processo formativo desses professores, mesmo que isto signifique mudar algo que já estava posto, a fim de criar algo novo. Tal possibilidade tem se materializado na proposta formativa existente no CluMat e na OPM, a qual desempenha a função de sinalizar meios para o desenvolvimento da atividade pedagógica em aspectos do planejamento, desenvolvimento e avaliação, para que se possa ter uma organização do ensino de conteúdos matemáticos, a qual garanta, por meio da aprendizagem do conhecimento humano sistematizado, a aprendizagem dos alunos da Educação Básica, visto que o ensino e a aprendizagem constituem as formas universais do desenvolvimento humano.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS

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Publisher : Editora CRV
ISBN 13 : 6525129982
Total Pages : 194 pages
Book Rating : 4.5/5 (251 download)

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Book Synopsis EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS by : Gerusa Soares Pinheiro

Download or read book EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS written by Gerusa Soares Pinheiro and published by Editora CRV. This book was released on 2022-10-13 with total page 194 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: No cenário do ensino e aprendizagem dos alunos dos anos iniciais, se encontram os professores formadores do Ensino Fundamental I, egressos dos Cursos de Pedagogia, com acesso débil para o ensino de matemática; associado as matrizes curriculares com componentes insuficientes sobre metodologias e conteúdos matemáticos e; raros componentes que priorizam a teoria em detrimento das práticas e fazeres pedagógicos. Assim, a formação superior destes professores não explora, ensina ou contextualiza conteúdos de matemática que devem ser contemplados nos anos iniciais, nível escolar onde começam as defasagens de aprendizagens e os problemas com proficiências em especial, matemática e português. A obra demonstra, através de uma pesquisa longitudinal, a formação em serviço de um grupo de professoras, atuantes nos anos iniciais de uma escola da rede pública, as quais, ao longo de suas atuações profissionais, apontam lacunas sobre os conteúdos matemáticos, estratégias para ensinar matemática e práticas pedagógicas que possam associar saber científico, conhecimento específico e formação pedagógica. Profa. Dra. Tânia Maria Hetkowski UNEB/PPGEDUC/GEOTEC

Ensino de Matemática

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Publisher : Paco e Littera
ISBN 13 : 8546220549
Total Pages : 225 pages
Book Rating : 4.5/5 (462 download)

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Book Synopsis Ensino de Matemática by : Regina da Silva Pina Neves

Download or read book Ensino de Matemática written by Regina da Silva Pina Neves and published by Paco e Littera. This book was released on 2021-06-21 with total page 225 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nesta obra, encontraremos estudos que registram o fortalecimento crescente dos vínculos entre a UnB e a Escola em prol da consolidação de espaços formativos e de desenvolvimento profissional docente, que integrem licenciandos; professores que ensinam matemática; formadores de professores; estudantes da pós-graduação e demais pesquisadores. Vínculos estes que têm sido construídos com o entendimento de que mudanças qualitativas se concretizam quando a escola e a universidade, em conjunto, se propõem a transformar o currículo e as práticas pedagógicas de modo sistemático e crítico. Esta publicação é destinada a estudantes, pesquisadores, professores e interessados pela Educação Matemática.

Práticas de colaboração em contextos de formação com professores que ensinam matemática

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ISBN 13 : 9788544413494
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.4/5 (134 download)

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Book Synopsis Práticas de colaboração em contextos de formação com professores que ensinam matemática by :

Download or read book Práticas de colaboração em contextos de formação com professores que ensinam matemática written by and published by . This book was released on 2016 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nesta obra, o leitor poderá se deleitar com capítulos que buscam, no desenrolar das discussões, apresentar trabalhos investigativos que procuram medidas de superação dos estigmas e estereótipos predeterminados pela cultura profissional docente e de formação inicial/contínua do professorado brasileiro em relação à Matemática. Para este fim, em seus objetivos e ações compartilhadas, os autores tornam públicas suas práticas profissionais e de pesquisa em grupos colaborativos em distintas regiões do país. Enquanto professores-pesquisadores, atuantes em cursos de Licenciatura em Matemática e Pedagogia, acreditamos que podemos caminhar e avançar, de forma mais efetiva, nas discussões acadêmicas sobre o potencial formativo das práticas colaborativas com professores em exercício profissional se o fizermos coletivamente, questão esta que estrutura-se como sendo a raíz central do projeto que culminou na elaboração/organização deste livro. Assim, discutir as potencialidades da ação pedagógica na perspectiva colaborativa é o grande objetivo do conhecimento reunido ao longo da leitura desta coletânea.

Investigações em ensino de matemática

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Publisher : Paco e Littera
ISBN 13 : 6558400030
Total Pages : 258 pages
Book Rating : 4.5/5 (584 download)

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Book Synopsis Investigações em ensino de matemática by : Maria Dalvirene Braga

Download or read book Investigações em ensino de matemática written by Maria Dalvirene Braga and published by Paco e Littera. This book was released on 2023-08-04 with total page 258 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Esta obra, materializa parte dos trabalhos realizados pelo GIEM. Grupo do departamento de Matemática da UnB, tem como propósito atuar nos diversos campos de abrangência da Educação Matemática e busca proporcionar espaços de estudos e pesquisas que reúnam professores/pesquisadores da universidade e da escola. Este primeiro volume traz experiências e vivências sobre o fazer pedagógico de professores que ensinam matemática em diversos contextos desde os anos iniciais até o ensino superior. A prática pedagógica apresentada nesta obra atende com excelência os desafios atuais vivenciados pelos professores que buscam de forma comprometida novos espaços de ensino e aprendizagens.

Formação de Professores que Ensinam Matemática: Saberes e Vivências a partir da Resolução de Problemas

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Publisher : Paco Editorial
ISBN 13 : 8581483127
Total Pages : 15 pages
Book Rating : 4.5/5 (814 download)

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Book Synopsis Formação de Professores que Ensinam Matemática: Saberes e Vivências a partir da Resolução de Problemas by : José Luiz Cavalcante

Download or read book Formação de Professores que Ensinam Matemática: Saberes e Vivências a partir da Resolução de Problemas written by José Luiz Cavalcante and published by Paco Editorial. This book was released on 2013-06-02 with total page 15 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A presente obra deriva de uma pesquisa realizada com o intuito de encontrar alternativas para a formação inicial e continuada de professores, no que concerne à Educação Matemática. Nesse sentido, o autor se baseia em ampla bibliografia e experiências envolvendo a metodologia de Resolução de Problemas, analisando o efeito produzido pela mesma sobre os sujeitos participantes do estudo. Trata-se, assim, de um livro indicado a um público amplo de docentes da Educação Básica e estudantes de graduação e pós-graduação.

Formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais: tecnologias, teorias e práticas

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ISBN 13 : 9788547312343
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.3/5 (123 download)

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Book Synopsis Formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais: tecnologias, teorias e práticas by : Alex Sandro Gomes

Download or read book Formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais: tecnologias, teorias e práticas written by Alex Sandro Gomes and published by . This book was released on 2018-05-11 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O livro formação de professores que ensinam matemática nos anos iniciais: tecnologias, teorias e práticas aborda os processos de formação do professor dos anos iniciais que ensina Matemática, no âmbito da formação inicial e, sobretudo, da formação continuada do professor o que certamente tem sido alvo de discussões relevantes no cenário nacional em tempos atuais. Assim, esse profissional deveria nesse espaço da formação inicial discutir de forma bem aprofundada os conhecimentos para estar pronto a ensinar aos seus futuros pupilos, estudantes ávidos por novas ideias e novas formas de compreendê-las em um contexto que fizesse sentido às suas inquietações enquanto aprendizes. Em movimentos de resgatar esse novo perfil e prover aos professores reflexões mais ampliadas sobre o conhecimento do qual ele deve se apropriar para criar cenários de aprendizagem satisfatórios à construção de significados para os estudantes, colegas pesquisadores da área de Psicologia da Educação Matemática construíram e apresentam modelos de formação continuada para discutir campos conceituais importantes nos anos iniciais da educação básica no Brasil.

Necessidades formativas de professores iniciantes que ensinam matemática nos anos iniciais

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Author :
Publisher : Editora Dialética
ISBN 13 : 6527004400
Total Pages : 262 pages
Book Rating : 4.5/5 (27 download)

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Book Synopsis Necessidades formativas de professores iniciantes que ensinam matemática nos anos iniciais by : Edlauva Santos

Download or read book Necessidades formativas de professores iniciantes que ensinam matemática nos anos iniciais written by Edlauva Santos and published by Editora Dialética. This book was released on 2023-11-14 with total page 262 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O livro Necessidades Formativas de Professores Iniciantes que Ensinam Matemática nos anos iniciais consiste na publicação da minha tese, produzida ao longo dos quatro anos do doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECEM/REAMEC). Espero que a leitura contribua com a formação inicial e continuada de professores iniciantes que ensinam matemática nos anos iniciais, pois, além da explicitação das necessidades formativas, outras relacionadas às condições de trabalho e à valorização profissional são analisadas, para evidenciar que o tripé formação-valorização-condições de trabalho precisa ser o eixo das políticas voltadas para a melhoria da qualidade da educação pública socialmente referenciada. Evidencia a importância de valorizar o professor como sujeito que possui e produz saberes/conhecimentos e, portanto, não pode caracterizar-se como mero consumidor e executor de propostas prontas. É necessário fortalecer a luta pela autonomia docente, o que implica uma formação que ultrapasse o formato conteudista, mas também garanta a formação teórica, ética, estética, política e social dos educadores matemáticos. O livro possibilita a leitura crítica de processos de formação continuada no campo do ensino de matemática, os quais precisam levar em consideração as necessidades formativas dos professores, visto que são fundamentais para o engajamento com as atividades formativas e a transformação/melhoria das práticas docentes em sala de aula.