Análise genético-biométrica de um dialelo de feijoeiro comum na presença de alumínio

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Total Pages : 184 pages
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Book Synopsis Análise genético-biométrica de um dialelo de feijoeiro comum na presença de alumínio by : E. K. B. Hasegawa

Download or read book Análise genético-biométrica de um dialelo de feijoeiro comum na presença de alumínio written by E. K. B. Hasegawa and published by . This book was released on 2003 with total page 184 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Neste trabalho foram estimados os valores da capacidade geral de combinação (CGC), capacidade específica de combinação (CEC) através do método de griffing da heterose (média, varietal e específica) através do método de gardner e Eberhart e da ação gênica pelo método de Hayman, de cinco genótipos de feijoeiro por meio de cruzamento dialético sob condições de alumímio, visando auxiliar na seleção de genitores para tolerância a toxidez de alumínio. O experimento foi realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpusd e Dourados. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente causalizado, com três repetições. Utilizaram-se vasos de plásticos de 2 L com solução nutritiva e uma planta/vaso (parcela). Foram avaliados cinco variedades de feijão (Xamego, Ouro Negro, Pérola, Ouro e Diamante Negro) e seus respectivos híbridos F1'S, em um esquema dialético de meia-tabela, em condições de 0 e 50 mg. L-1 de alumínio. Avaliaram-se os seguintes caracteres: comprimento da raiz principal, em cm (CRAP), comprimento do sistema radicular, em cm (CSRA), massa seca da parte aérea, em g (MSPA) e massa seca das raízes, em g (MSRA). Os maiores efeitos positivos da CGC para CRAP, CSRA E MSRA foram obtidos pelo genitor Ouro Negro. Com base na CEC, verificou-se que combinações híbridas promissoras foram obtidas cruzando-se o genitor Ouro negro com o genitor Ouro que se destacou em relação ao efeito positivo da CEC para todos os caracteres avaliados. As combinações híbridas Ouro Negro x Xamego X Ouro Negro, praticamente, apresentaram as melhores estimativas da CEC (sij) para todos os caracteres, indicando grande probabilidae de se obter genótipos superiores utilizando-os nos cruzamentos artificiais. O genitor ouro, apresentou as maiores estimativas positivas de Vj para CRAP, Pérola para CSRA e MSPA e, Ouro negro para MSRA. Portanto, esses genitores apresentaram maior potencial per se ou para serem utilizados em cruzamentos, em relação à tolerância ao alumínio tóxico (A13+) na dose de 50 mg. L-1. A escolha do genitor pérola, pelo seu desempenho e do genitor Ouro Negro pela sua divergência genética foram uma boa opção para o melhoramento em relação à tolerância ao alumínio tóxico (A!3+). Constatou-se que as combinações híbridas Ouro Negro x Ouro, Pérola x Diamante Negro e Xamego x Ouro Negro, são indicadas para explorar o efeito heterótico para tolerância ao alumínio tóxico (A13+). Com a apliação da metodologia de Hayman, foram detectadas evidências de epistasis nos caracteres MSPA e MSRA. Nos CRAP e CSRA os efeitos gênicos de dominância foram mais importantes, e houve sobredominância para esses dois caracteres. O genitor Xamego apresentou maior concentração de alelos favoráveis para tolerância ao alumínio para CRAP e os genitores Pérola e Ouro para CSRA. O quociente b não indicou, para todos os caracters, a possibilidade de sucesso para seleção, sendo bastante influenciado pelo ambiente nas suas expressões fenotípicas. As correlações fenotípica e genotípica entre MSPA e MSRA foram positivas e elevadas na presença de alumínio e na análise conjunta, indicando que o efeito do alumínio nas raízes afetou também a parte aérea.