Variabilidade Genetica Em Progenies S1 E Depressao Por Endogamia Em Populacoes De Milho Zea Mays L

Author : Brasil, E. M.
Publisher :
ISBN 13 :
Total Pages : 426 pages
Book Rating : 4.:/5 (79 download)

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Download or read book Variabilidade genética, heterose e efeitos de endogamia em populações de milho em cultivo normal e "safrinha". written by Brasil, E. M. and published by . This book was released on 1998 with total page 426 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: As populações de milho (Zea mays L.), CM5 04C, BR 105, BR 106 e CMS 28, provenientes da Embrapa/Milho e Sorgo foram utilizadas para se estudarem os componentes de variância intra e interpopulacionais efeitos de heterose em cruzamentos dialélicos (GARDNER e EBERHART, 1966) e a depressão por endogamia. Foram obtidas progênies de meios irmãos das quatro populações e das combinações entre elas incluindo os cruzamentos recíprocos além das progênies S1, totalizando 20 grupos de progênies que representaram os tratamentos do presente estudo. Os experimentos dialélicos foram conduzidos em blocos completos casualizados com três repetições, em quatro ambientes representando duas épocas (verão e safrinha) em Goiânia GO (16° 41' S e 49° 17' W ) onde foi conduzido um plantio de verão e em Goianésia GO (15° 18' S e 49° 07' W) onde foi conduzido um plantio de verão e dois plantios de safrinha. A avaliação de famílias foi conduzida em Goianésia em duas épocas ( verão e safrinha) com três repetições. Observou-se nos experimentos de safrinha que os materiais apresentaram maiores valores para altura da espiga (25%), altura da planta (7%) e posição relativa da espiga (18%); e menores valores para índice de espigas (- 3%) e peso de grãos (- 48%). As estimativas de variância aditiva intra e interpopulacionais para os caracteres florescimento masculino (FM), florescimento feminino (FF) e intervalo de florescimento (IF) foram baixas, entre zero e 2,95 (dias/parcela)2, sendo o maior valor encontrado para a população CM5 04C. Para altura da espiga (AE) e altura da planta (AP) a maior variância aditiva em (crn/planta)2 foi observada para a população BR 106 com valores de 128,4 e 223,6, respectivamente, valores esses obtidos na safrinha; ao nível interpopulacional a maior variância aditiva foi para o híbrido BR 106 X CM5 28 cujos valores foram de 114,7 e 209,6 para AE e AP, na época normal e na safrinha, respectivamente. O índice de espiga (IE) mostrou variabilidade elevada [21,9 x 10-3 (espigas/planta)2} apenas para a população BR 105 no plantio de verão; entre os híbridos, BR 105 X BR 106 e BR 106 X CMS 04C no verão apresentaram as variâncias aditivas mais elevadas (22,0 x 10-3 e 23,2 x 10-3). Para peso de grãos (PG) os extremos para variância aditiva em (g/planta)2 foram de 275,6 (CMS 04C) e 10,1 (CMS 28) no cultivo de verão; na safrinha a maior estimativa foi de 220,7 (BR 105). Em relação à variância aditiva interpopulacional, destacaram-se os híbridos BR 105 X BR 106 (371,8) e CMS 04C X CMS 28 (260,8), no verão e BR 105 X CMS 28 (176,8) na safrinha. A diferença entre tratamentos nos experimentos dialélicos, foi para a maioria dos caracteres, devida às diferenças entre populações caracterizadas por seus efeitos de homozigotos e heterozigotos. Os componentes de heterose mostraram-se de importância reduzida para a maioria dos caracteres, sendo que apenas para a produção de grãos a heterose média foi expressiva. Os valores de heterose média neste caso variaram de 10% a 25%, sendo que os maiores valores foram encontrados na safrinha. Os resultados das análises dialélicas sugerem que, no geral a condição de heterozigosidade, como indicado pela alta heterose, pode ser vantajosa sob condições de estresse como as que ocorrem na safrinha. Com relação à depressão por endogamia, esta foi reduzida para a época de florescimento apresentando inclusive valores positivos para os caracteres relativos a ciclo. Para AE e AP a depressão ficou entre -2,5% e -6%, com os maiores valores encontrados na safrinha. A produção de grãos apresentou o maior intervalo de variação para a depressão endogâmica, atingindo valores desde - 8% até - 71 %. Os maiores efeitos negativos da endogamia foram detectados na "safrinha" .