Características físicas e físico-químicas de frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo, em diferentes épocas de colheita, no Distrito Federal

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Book Synopsis Características físicas e físico-químicas de frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo, em diferentes épocas de colheita, no Distrito Federal by : ANA MONTSERRAT TREITLER DANTAS Dantas

Download or read book Características físicas e físico-químicas de frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo, em diferentes épocas de colheita, no Distrito Federal written by ANA MONTSERRAT TREITLER DANTAS Dantas and published by . This book was released on 2009 with total page 200 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O Brasil é o maior produtor de maracujá, onde cerca de 60% da produção é destinada ao consumo in natura, e os 40% restante, às indústrias de processamento, sendo o suco concentrado o seu principal produto. A seleção de cultivares de maracujazeiro-azedo que apresentem uma boa qualidade pós-colheita de seus frutos é de fundamental importância para o desenvolvimento da cultura na país. Seguindo este propósito, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as características físico-químicas de 40 diferentes genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. Flavicarpa) cultivados no Distrito Federal em diferentes épocas de avaliação. Foram realizados dois experimentos na Fazenda Água Limpa (FAL) da Universidade de Brasília (UNB), utilizando o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os genótipos avaliados foram no primeiro experimento foram MAR20#03, GA2 - AR1*AG, MAR20#036, AR02, AR01, MAR20#9, YELLOW MASTER FB200, AP01, RC 3, VERMELHÃO INGAÍ, EC-RAM, MAR20#46, FP 01, MAR20#23 e no segundo experimento: MAR20#12, MAR20#10, MAR20#41, MAR20#40, MAR20#24, MAR20#2005, MAR20#1, MAR20#15, MAR20#039, MAR20#21, MAR20#49, MAR20#44, MAR20#19, MAR20#6, MAR20#29, MAR20#034, MSCA, Rubi gigante, Redondão, Roxo Australiano, PES9, YELLOW MASTER FB 200, YELLOW MASTER FB 100 EC-L-7, EC-3-0, EC-3-0 e Gigante Amarelo. Os resultados obtidos estão descritos a seguir e de forma generalizada, relevando, de modo geral, os maiores e os menores resultados. Na avaliação geral, o AP01 apresentou a maior massa fresca de frutos, enquanto o MAR20#24 a menor. O AP01 também apresentou frutos com maior diâmetro e o menor foi encontrado no genótipo MSCA. Os genótipos MAR20#39 e Roxo Australiano apresentaram a maior relação comprimento/diâmetro, enquanto o MAR20#34 o menor. A maior espessura de casca foi encontrada no frutos do genótipo MAR20#46 e a menor no genótipo EC-3-0. O genótipo MAR20#46 também apresentou a menor massa de casca e o AP01, apresentou a maior. O genótipo MAR20#21 foi o que obteve a maior massa de polpa e a MAR20##24 a menor. O Rubi Gigante obteve o maior rendimento de polpa e o EC-3-0 o menor. O maior teor de sólidos solúveis totais foi verificado no genótipo Vermelho Ingaí e o menor no Roxo Australiano. O maior teor de açúcar redutor foi observado no genótipo MAR20#41 e o menor no PES9. O genótipo MAR20#36 obteve o maior pH e o FP01 o menor. O maior teor de acidez titulável foi observado no genótipo FP01 e o menor no MAR20#36. O vermelho Ingaí apresentou os frutos com o maior teor de proteínas e o FP01 o menor. A maior quantidade de cinzas foi verificada no MAR20#46 e a menor no MAR20#9. E por fim, o maior numero de sementes por fruto foi observado no MAR20#36 e o menor no EC-RAM. Para os dois experimentos houve uma correlação forte e positiva entre a massa do fruto e comprimento do fruto, massa do fruto e massa da casca, massa do fruto e massa da polpa, e entre o comprimento do fruto e a massa da casca.

Influencia da adubacao potassica e da epoca de colheita nas caracteristicas fisico-quimicas dos frutos de nove genotipos de maracujazeiro-azedo, cultivados no Distrito Federal

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Book Synopsis Influencia da adubacao potassica e da epoca de colheita nas caracteristicas fisico-quimicas dos frutos de nove genotipos de maracujazeiro-azedo, cultivados no Distrito Federal by : J. M. Fortaleza

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Desempenho agronômico, características físico-químicas e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronômico, características físico-químicas e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal by : S. de P. M. ABREU

Download or read book Desempenho agronômico, características físico-químicas e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal written by S. de P. M. ABREU and published by . This book was released on 2006 with total page pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O objetivo do presente trabalho foi de avaliar o desempenho agronômico, características físico-químicas e a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) à verrugose (Cladosporium herbarium Link.), à septoriose (Septoria passiflorae Lown), à antracnose (Colletotrichum gloeosporiodes Penz.), à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv passiflorae) e à virose do endurecimento dos frutos (CABMV) cultivados no Distrito Federal em diferentes épocas de avaliação. O experimento foi realizado na Fazenda Água Limpa (FAL) da Universidade de Brasília (UnB). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, 6 tratamentos (genótipos), sete plantas úteis por parcela em uma área de 0,8 ha. Os genótipos avaliados foram: Rubi gigante, EC-03, EC-L-7, RC-03, Redondão e Gigante Amarelo, totalizando 1454 plantas por hectare. Todos os genótipos se apresentaram produtivos, com exceção do genótipo RC-0-3, no total das 17 colheitas. Na avaliação geral, o EC-L-7 apresentou o maior comprimento, enquanto o Rubi gigante o menor. O genótipo Redondão foi o que obteve o maior diâmetro. Na relação comprimento/diâmetro os genótipos Rubi gigante e Redondão apresentaram os menores. O genótipo EC-L-7 apresentou a maior espessura da casca. O genótipo Rubi gigante apresentou o maior valor de Brix e na relação SST/AT o genótipo EC-3-0 aprsentou a maior relação SST/AT, sendo a menor obtida pelo genótipo Redondão. Houve um correlação forte e positiva entre o diâmetro e o comprimento com a massa fresca dos frutos; do massa fresca de suco com a acidez titulável (AT) e o número de sementes por fruto e do massa fresca da polpa como o número de sementes. À reação à septoriose foi inferior na época de junho (120 dias). Os frutos foram considerados moderadamente resistente quanto à reação severidade à verugose nas quatro épocas avaliadas. Os genótipos Redondão e EC-03 apresentaram resultados superiores à reação de severidade à verrugose e à septoriose. Os genótipos Gigante amarelo e Rubi gigante foram considerados resistentes, quanto à severidade da doença antracnose, no mês de fevereiro/2005; o genótipo Redondão foi considerado resistente, também a doença antracnose, porém no mês de março/2005. Os genótipos Redondão, Rubi gigante e EC-03 foram considerados resistentes, já os genótipos Gigante amarelo e EC-L-7 apresentaram resistência moderada. Não houve diferenças significativas quanto às reações de severidade entre os genótipos de reação à bacteriose do fruto, apresentando todos resistência moderada; o mesmo foi observado entre os cinco genótipos avaliados em relação à reação de incidência de verrugose, de antracnose, de septoriose e bacteriose. Houve uma correlação positivamente forte para a severidade a antracnose com incidência de bacteriose. Foram avaliadas a incidência e a severidade a CABMV, de acordo com a escala diagramática, em três épocas. Todos os seis genótipos avaliados apresentaram severidade suscetível (S) quanto à reação ao vírus, sob condições de campo. Houve apenas correlação linear forte e positiva entre os dois parâmetros avaliados incidência e severidade do vírus.

Características físico-químicas de frutos de cultivares de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) cultivadas no Distrito Federal

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Book Synopsis Características físico-químicas de frutos de cultivares de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) cultivadas no Distrito Federal by : A. D. Batista

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Desempenho agronomico de nove genotipos de maracujazeiro-azedo cultivados sob tres diferentes niveis de adubacao potassica no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronomico de nove genotipos de maracujazeiro-azedo cultivados sob tres diferentes niveis de adubacao potassica no Distrito Federal by : L. E. P. Rangel

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Desempenho agronômico e caracterização físico-química de genótipos de maracujá-roxo e maracujá-amarelo no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronômico e caracterização físico-química de genótipos de maracujá-roxo e maracujá-amarelo no Distrito Federal by : S. A. F. de MEDEIROS

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Severidade de doenças, características físico-químicas de frutos e produtividade de plantas de maracujazeiro-azedo tratadas com indutores de resistência

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Book Synopsis Severidade de doenças, características físico-químicas de frutos e produtividade de plantas de maracujazeiro-azedo tratadas com indutores de resistência by : K. P. Junqueira

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Produtividade e avaliacao da incidencia e severidade de doencas em frutos de nove genotipos de maracujazeiro azedo, cultivados sob influencia de adubacao potassica no Distrito Federal

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Book Synopsis Produtividade e avaliacao da incidencia e severidade de doencas em frutos de nove genotipos de maracujazeiro azedo, cultivados sob influencia de adubacao potassica no Distrito Federal by : A. T. de OLIVEIRA

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Produtividade, incidencia e severidade de doencas em nove genotipos de maracujazeiro azedo sob tres niveis de adubacao potassica no Distrito Federal

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Book Synopsis Produtividade, incidencia e severidade de doencas em nove genotipos de maracujazeiro azedo sob tres niveis de adubacao potassica no Distrito Federal by : A. C. do NASCIMENTO

Download or read book Produtividade, incidencia e severidade de doencas em nove genotipos de maracujazeiro azedo sob tres niveis de adubacao potassica no Distrito Federal written by A. C. do NASCIMENTO and published by . This book was released on 2003 with total page 266 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A cultura do maracuja e uma das mais importantes no Brasil, porem, apresenta serios problemas fitossanitarios. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a produtividade e a reacao de genotipos de maracujazeiro azedo e verrugose ou cladosporiose (Cladosporium herbarum link), a septoriose (Septoria passiflora Lown), a bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv passiflorae) e a virose do endurecimento dos frutos (VEF) adaptadas ao cultivo no Distrito Federal. O experimento foi realizado na Fazenda Agua Limpa, pertencente a Universidade de Brasilia (UnB). Utilizou-se o delineamento de bocos casualizados, 27 tratamentos, em esquema fatorial 9x3x4: sendo nove genotipos [Hibrido EC-2-O, IAC-273-273, Itaquirai, F1 (MariliaxRoxo Australiano), MSC (Marilia Selecao Cerrado). Porto Rico, Redondao, F1 (Roxoo Fiji x Marilia) e Vermelhao] e tres niveis de adubacao potassica (0,1005 e 2010 Kg de K2O/ha), em quatro repeticoes com nove plantas por parcela, uma area total de 0,8 hectare e 1.454 plantas por hectare. A fonte de potassio foi o cloreto de potassio (60% de K2O). Os parametros analisados apos 61 colheitas ou 18 meses, foram: producao (Kg/ha), peso dos frutos, numero de frutos e coloracao externa. Foram avaliadas a incidencia e a severidade nos meses de fevereiro, marco e abril de 2002 para Septoriose, Verrugose e bacteriose e nos meses de marco, abril e maio para virus. Houve uma maior producao na 1o. safra. Na avaliacao geral, o genotipo Hibrido EC-2-O apresentou a maior produtividade, enquanto o Itaquirai a menor. O peso medio dos frutos variou de 151 g, no IAC - 273, a 172 g, com o genotipo MSC. O numero de frutos variou de 427.034/ha, para o vermelhao, e 333.346/ha, para o Itaquirai. Houve um maior producao total e numero de frutos totais na dose de 1.005, enquanto a dose de 2.010 foi inferior. A adubacao potassica nao influenciou na coloracao dos frutos e nem na resistencia a nenhuma doenca. O genotipo F1 (Roxo Fiji x Marilia) foi considerado o mais resistente a verrugose e a bacteriose enquanto o MSC foi o mais suscetivel. Todos os genotipos foram medianamente resistentes a VEF conforme a escala utilizada. Houve variacao na resistencia das doencas nas tres epocas.

Desempenho agronômico e reação à virose do endurecimento dos frutos de Progênies de Maracujazeiro-Azedo no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronômico e reação à virose do endurecimento dos frutos de Progênies de Maracujazeiro-Azedo no Distrito Federal by : Rodrigo Marques de Mello MELLO

Download or read book Desempenho agronômico e reação à virose do endurecimento dos frutos de Progênies de Maracujazeiro-Azedo no Distrito Federal written by Rodrigo Marques de Mello MELLO and published by . This book was released on 2009 with total page 236 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A cultura do maracujá é uma das mais importantes dentre as fruteiras cultivadas no Brasil, apesar de apresentar sérios problemas fitossanitários. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à virose do endurecimento dos frutos, causada pelo Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV), no Distrito Federal. Os experimentos foram realizados na Fazenda Água Lima, para a avaliação da produtividade e reação a virose causada pelo CABMV, e na Estação Experimental da Biologia, para a avaliação das progênies, em casa de vegetação, quanto à incidência e severidade ao CABMV em mudas. O experimento conduzido na Fazenda Água Limpa teve o seguinte delineamento experimental: blocos casualizados, com 14 tratamentos (os genótipos) e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída por oito plantas. Os genótipos estudados foram: PCF2, EC-RAM, AR01, AR02, MAR20#36, MAR20#46, AP1, FP01, FB200, RC3, GA2, MAR20#03, MAR20#23 e MAR20#09. Realizaram-se 50 colheitas em que foram determinadas os seguintes parâmetros: produtividade (Kg/ha), massa média dos frutos (g); classificação dos frutos em cinco classes (primeira, 1B, 1A, 2A e 3A) de acordo com o diâmetro; número de frutos por hectare e coloração da casca (amarelo rosa ou roxo). Na avaliação geral, houve um maior rendimento dos genótipos PCF-2 (43.288 Kg/ha), EC-RAM (40.673 Kg/ha) e AR01 (40.603 Kg/ha). O PCF-2 produziu a maior quantidade de frutos (546.208 frutos/ha), estatisticamente superior aos demais. Com o EC-RAM foi obtido a maior produtividade de frutos rosa (23.161 Kg/ha) e roxo (10.169 Kg/ha). Todos os genótipos apresentaram maior produção de frutos de cor amarela. Para a virose, foram observadas a severidade e incidência em dois períodos distintos: de fevereiro a maio de 2008 e de dezembro de 2008 a março de 2009. No primeiro período de avaliação, todos os genótipos foram considerados moderadamente suscetíveis a virose CBAMV. Porém, no segundo período, apenas os genótipos MAC20#03, PCF-2, AR01, AR02, MAR20#46 foram considerados moderadamente suscetíveis e os demais, suscetíveis ao CABMV. No segundo experimento, as progênies, dos genótipos avaliados em campo foram usadas para testes sob condições controladas em casa de vegetação, com uso de isolados do vírus CABMV. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo de parcela subdividida, sendo as parcelas formadas pelas quatro épocas de avaliação e as subparcelas, por 12 genótipos, totalizando-se 48 tratamentos, com quatro repetições. Avaliou-se a incidência e a severidade da virose, nos seguintes genótipos: Rubi Gigante, Gigante Amarelo, GA2, AC-L-7, EC-3-0, MAR20#19, MAR20#34, MAR29#09, MAR20#41, Redondao, FB200 e AR02. todos os genótipos foram considerados Medianamente Suscetíveis (MS). Rubi Gigante apresentou as menores medias de severidade (nota 1,55) e incidência do vírus em folha (55,67%), enquanto a menor incidência em planta (79,12%) foi verificada com o genótipo MAR20#19. Palavras chave: passiflora edulis, maracujá azedo, doenças, virose, CABMV, melhoramento, resistência, produtividade.

Resistência genética e métodos alternativos de controle da bacteriose do maracujazeiro causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae

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Book Synopsis Resistência genética e métodos alternativos de controle da bacteriose do maracujazeiro causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae by : KEIZE PEREIRA JUNQUEIRA Junqueira

Download or read book Resistência genética e métodos alternativos de controle da bacteriose do maracujazeiro causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae written by KEIZE PEREIRA JUNQUEIRA Junqueira and published by . This book was released on 2010 with total page pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A bacteriose do maracujazeiro causada por Xanthomas axonopodis pv. passiflorae é uma grande doença de expressão econômica em todo território nacional. Os métodos atuais de controle não oferecem resultados satisfatórios. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo analisar as fontes de resistência genética, o efeito de fertilizantes foliares e indutores de resistência no controle de bacteriose do maracujazeiro em campo e casa de vegetação e a influencia destes produtos sobre características físico-químicos de frutos e produtividade. Para tanto, o trabalho foi dividido em duas etapas: estudo da resistência genética e da resistência induzida. Inicialmente, confirmaram-se, por meio de marcadores moleculares, a natureza híbrida de 17 cruzamentos entre espécies de passiflora indicando possibilidades do uso destas em programas de melhoramento. Os marcadores RAPD permitiam verificar a ocorrência ou não de verificação cruzada do gênero passiflora. Um segundo experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a reação de p. caerulea, P. vitifolia, P. gibertti, P. cerradence, P. edulis, P. caerulea x P. edulis P. caerulea x P. mucrata, P. vitifolia x P. edulis e P. mucronata x P. adulis a oito isolados de X. axonopodis pv. Passiflorae procedentes de diferentes municípios do sudoeste centro- oeste, Norte e Nordeste do Brasil. Cara isolado foi inoculado mecanicamente em plantas com 90 dias e os sintomas foram avaliados os 5, 10 e 15 dias após a inoculação, medindo-se o diâmetro transversal e longitudinal das necroses formadas em torno do orifício circular. Maiores valores da área abaixo da curva de processo da lesão (AACPL) para a espécie P. edulis foram contatadas quando se inoculou o inoculado procedente de Piratininga-SP. Em relação aos isolados, em todas as procedências estudadas, com exceção de "Brasília-DF", maiores valores nos diferentes genótipos, inoculou-se cada isolado em plantas com idade de 90 dias, sendo as avaliações realizadas conforme o experimento anterior. Na analisados dados, utilizou-se o modelo de dialeto parcial. A significância da capacidade especifica de interação indicou a existência da resistência vertical em pelo menos um patossistema. O efeito significativo da resistência vertical e da agressividade evidenciaram diferenças entre os materiais genéticos (espécies e híbridos interespecificos) e também entre os isolados utilizados. Para estudar a resistência induzida, realizaram-se outros experimentos utilizando-se a cultivar BRS Gigante Amarelo. Em uma primeira etapa, avaliaram-se os efeitos de indutores de resistência, fertilizantes foliares e extratos vegetais no controle de bacteriose em casa de vegetação. Determinaram-se também o período de indução, as concentrações mais adequadas para a cultura do maracujazeiro, e o efeito in vitro desses produtos no crecimento da bactéria. Não houve crecimento bacteriano nos meios contendo fosetyl-Al, CPAC-GEG, CPAC-GE, Cuprozeb, Agrimaicim, Agro-mos e fosfito de cobre. As aplicações do produto CPAC-GE antes da inoculação, reduziram o tamanho das lesões, provada pela bactéria em até 57,42%. O tratamento com agrimacin, antes da inoculação proporcionou um dos melhores níveis de controle da bacteriose com relação a testemunha (24,36%). O Gesso agricola CPAC-GE pulverizados aos 3 ou 6 dias antes da inoculação e o Agrinaicin aos 3 ou 6 dias antes da inoculação proporcionou um dos maiores resultados semelhantes, indicando efeito indutor de resistência do gesso agrícola e CPAC-GE e efeito curativo do agrinancin. As aplicações do fosfito de Potássio, ASM e Agro-Mos aos 6 dias antes da inocubação promoveram redução do tamanho das lesões. Em outro experimento, realizado no campo, com um clone da cv. BRS Gigante Amarelo, avaliou-se a severidade da bacteriose e de outras doenças comuns no maracujazeiro (Antracnose, Virose e Verrurose) e determinaram-se a produtividade e as características físicas e químicas de frutas tratadas com aplicações quinzenais de indutores de resistência e fertilizantes foliares durante um ano. A menor incidência de bacteriose em folhas foi constatada quando se utilizou ASM e gesso agrícola. No na seguinte todos os tratamentos provocaram redução na incidência da bacteriose em relação a testemunha. Em relação a bacteriose em frutos, os produtos não diferiam estatisticamente entre si. Frutos com maior massa fresca foram obtidos com aplicações de gesso agrícola (236,83g), Fosetyl-Al (2236,79g), fosfito de potássio (230,64g), Agro-mos (221,15g), CPAC-ge (234,10g) e Cuprozeb (194,12g). O maior valor para o peso da polpa foi observado no tratamento com Agro-mos (72,80g). Não houve diferenças significativas entre tratamento para diâmetro longitudinal e espessura da casca. Quanto as características químicas, com exceção do Cuprozeb, todos os produtos testados proporcionaram incremento no teor de sólidos solúveis dos frutos, a maior acides total titulavel (acido cítrico) foi obtidas nos frutos cujas plantas foram tratadas com Cuprozeb, Gesso agrícola, Agro-mos, Fosetil-al e ASM. Maiores quantidades de frutos por plantas foram obtidas com aplicação de fosfito de fotassio (162,38), seguido pelo gesso agrícola, (111,13), sendo que este ultimo não diferiu estatisticamente do CPAC-GE (102,50 frutos) e do fosetyl-Al (74,88 frutos). As maiores produtividades (kg/ha), considerando 1600 plantas/há foram alcançadas com fosfito de potássio (40,19 t/ha), seguido pelo gesso agrícola (30,48 t/ha) e CPAC (29,04 t/ha). Assim, indutores de resistência e fertilizantes foliares no controle de doenças do maracujazeiro, exeto para a antracnose. Esses produtos também podem contribuir para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos frutos. Palavras chave: Maracujazeiro azedo, melhoramento genético, controle alternativo, fertilizantes foliares, resistência sistêmica adquirida, indução de resistência.

Desempenho agronômico e reação à verrugose e à virose do endurecimento dos frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronômico e reação à verrugose e à virose do endurecimento dos frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal by : Co-orientado por Nilton Tadeu Vilela Junqueira MAIA

Download or read book Desempenho agronômico e reação à verrugose e à virose do endurecimento dos frutos de genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal written by Co-orientado por Nilton Tadeu Vilela Junqueira MAIA and published by . This book was released on 2008 with total page 242 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, porém, apresenta sérios problemas fitossanitários. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a produtividade e a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à verrugose ou cladosporiose (Cladosporium herbarum Link.), e à virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphíd-borne mosaíc vírus - CABMV) adaptados ao cultivo no Distrito Federal. O experimento foi realizado na Fazenda Água Limpa, pertencente à Universidade de Brasília (UnB). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições, 14 tratamentos (genótipos), 8 plantas úteis por parcela. Foram avaliados os 14 genótipos: [PCF-2, EC-RAM, MAR 20#03, MAR 20#09, MAR 20#23, MAR 20#36, MAR 20#46, AR-01, AR-02, YM FB-200, FP-01, RC3, GA-2, AP-1], totalizando 1111 plantas por hectare, plantados em setembro de 2006. Foi efetuada irrigação suplementar a partir do mês de março de 2007. Os parâmetros analisados, após 20 colheitas ou 9 meses, foram: produtividade estimada (kglha); massa média de frutos (g); classificação dos frutos em 5 classes, frutos de primeira, 1 B, 1A, 2A e 3A de acordo com o diâmetro; número de frutos e coloração externa, amarelo, rosa e roxo. Foram avaliadas a incidência e a severidade de verrugose (Cladosporium herbarum) nos meses de Abril, Maio e Junho de 2007 e da virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphíd-borne mosaíc vírus - CABMV) nos meses de Julho, Setembro, Outubro e Novembro de 2007. Os genótipos PCF-2 (15.877kg/ha) e EC-RAM (13.968kg/ha) foram os mais produtivos em 20 colheitas. Todos os genótipos apresentaram um maior rendimento de frutos amarelos, seguido de frutos rosas e roxos. O peso médio dos frutos variou de 105g (PCF-2) a 1929 f (AR-01). Sob condições de campo o genótipo GA-2 foi moderadamente susceptível. Os genótipos YM FB-200 e MAR 20#23 foram altamente susceptíveis a verrugose (Cladpsporium herbarum), enquanto que os demais genótipos foram susceptíveis. Todos os genótipos foram moderadamente susceptíveis à virose do endurecimento dos frutos (Cowpea aphid-borne mosaic virus - CABMV).

Maracujazeiros comerciais e silvestres

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Book Synopsis Maracujazeiros comerciais e silvestres by : Co-orientada por Fábio Gelape Faleiro CASTRO

Download or read book Maracujazeiros comerciais e silvestres written by Co-orientada por Fábio Gelape Faleiro CASTRO and published by . This book was released on 2008 with total page 140 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O Brasil tem se destacado na produção de maracujá, entretanto, a produtividade média está abaixo do potencial da cultura. Um dos motivos da baixa produtividade são os problemas fitossanitários, inclusive aqueles causados por nematóides, que comprometem a produção e qualidade dos frutos. Mesmo sabendo da importância dos nematóides para essa cultura, não se sabe a real dimensão desses problemas por carência de informações de campo, como é o caso Distrito Federal em que o último levantamento de nematóides fitoparasitas em maracujazeiros ocorreu há uma década. Diante das dificuldades de controle de doenças nessa cultura, a exploração da grande diversidade genética de Passiflora em busca de resistência varietal é o que há de mais promissor na solução dos problemas fitossanitários do maracujazeiro. Em decorrência disso, objetivou-se neste trabalho avaliar a ocorrência e a distribuição de nematóides fitoparasitas em plantios comerciais de maracujazeiro e em áreas de vegetação nativa no Distrito Federal; caracterizar a variabilidade genética desses acessos comerciais com base em marcadores moleculares RAPD; avaliar a reação de acessos comerciais e silvestres de maracujazeiros a uma população do nematóide Meloidogyne incógnita. Amostras de solo e de raízes foram coletadas em áreas plantadas com maracujazeiro e em áreas adjacentes de vegetação nativa de Cerrado, em cinco diferentes núcleos rurais do Distrito Federal (Gama, Lago Oeste, Brazlândia, Pipiripau e Paranoá), em 14 propriedades, no período de julho de 2007 a janeiro de 2008. Foram coletadas 20 amostras compostas em áreas plantadas com maracujazeiro e cinco em áreas de Cerrado nativo. Foram encontrados nove gêneros de nematóides fitoparasitas (Meloidogyne, Helicotylenchus, Rotylenchulus, Scutellonema, Pratylenchus, Parathylenchus, Hemicycliophora, Xiphinema e Criconemoides) e cinco de micófagos (Aphelenchus, Aphelenchoides, Tylenchus, Coslenchus e Ditylenchus) nas amostras coletadas em plantios comerciais de maracujazeiro e em Cerrado nativo. No presente trabalho, foram verificados altos níveis populacionais de nematóides fitoparasitas associados à cultura do maracujazeiro no DF, como Rotylenchulus reniformis e Meloidogyne spp. O número total de nematóides fitoparasitas por amostra foi consideravelmente maior em plantios de maracujazeiro, indicando que a monocultura favoreceu esses nematóides. Estima-se que algumas das espécies de nematóides encontradas possam estar envolvidas na redução do crescimento das plantas com conseqüente reflexo na queda da produção de Maracujá. Para avaliar a variabilidade genética dos acessos comerciais de maracujazeiros, foram coletadas folhas de 24 acessos de maracujazeiro-azedo representando plantações comerciais de 14 propriedades do DF. Também foram analisados três híbridos de maracujazeiro-azedo, recentemente lançados pela Embrapa Cerrados (BRS Sol do Cerrado, BRS Ouro Vermelho e BRS Gigante Amarelo), dois acessos de maracujazeiro-doce utilizados como outgroup e um acesso maracujazeiro-azedo obtido no comércio local. O DNA genômico foi extraído utilizando o método do CTAB, com modificações. Amostras de Dna de cada acesso foram amplificadas pela técnica de RAPD. Os marcadores RAPD gerados foram convertidos em uma matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas permitiu a separação dos dois acessos de maracujazeiro-doce (outgroup) e a formação de vários grupos de acessos, evidenciando a variabilidade genética entre os mesmos. O posicionamento gráfico do híbrido BRS Ouro Vermelho confirma a maior contribuição deste material para a variabilidade genética dos materiais comerciais de maracujazeiro-azedo. A dispersão dos demais acessos evidencia as diferentes origens genéticas dos materiais utilizados pelos produtores de maracujá do Distrito Federal. Para avaliar a resistência de acessos comerciais e silvestres de maracujazeiro a uma população de nematóide de galhas, nove materiais genéticos foram analisados, sendo três espécies silvestres (P. capsularis, P. setacea e P. nítida), dois acessos de maracujá doce (P. alata), três híbridos comerciais recentemente lançados pela Embrapa Cerrados e parceiros (BRS Sol do Cerrado, BRS Ouro Vermelho e BRS Gigante Amarelo) e um acesso de maracujazeiro azedo obtido no comércio local. O inoculo de Meloidogyne incógnita proveniente do município de Santos Dumont (MG) foi multiplicado em plantas de tomate cv. Santa Clara em casa-de-vegetação. Plantas de maracujazeiro foram inoculadas com M. incógnita, utilizando-se aproximadamente 2.200 ovos/juvenis por planta. O delineamento foi o inteiramente casualizado com 10 repetições. Cada genótipo de maracujazeiro teve 10 plantas inoculadas e quatro não inoculadas que serviram de controle. As plantas foram mantidas em casa de vegetação sob temperatura de 18 a 29 o. C e umidade, de 30 a 90%. Aos 62 dias após a inoculação foram avaliados, o comprimento da parte aérea, o número de folhas, o diâmetro do caule, o peso seco da parte aérea, o peso fresco da raiz, o número de galhas/planta, o número de massas de ovos/planta, o número de ovos/massa de ovos, o número total de nematóides no solo e nas raízes e o fator de reprodução. Todos os genótipos se comportaram como resistentes com base no fator de reprodução, embora existam diferenças entre os genótipos com base em outras características relacionadas à resistência. Com base nos marcadores moleculares RAPD e na resistência a M. incognita foi possível analisar e quantificar a variabilidade genética entre os acessos comerciais e silvestres. Este resultado subsidia futuros trabalhos de seleção de acessos comerciais e silvestres, com importantes genes relacionados à produtividade, adaptabilidade e resistência a doenças, valiosos para trabalhos de melhoramento genético.

Incidência e severidade de septoriose (Septoria passiflorae) em mudas de maracujazeiro azedo e profundidade de genótipos sob condições adversas no Distrito Federal

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Book Synopsis Incidência e severidade de septoriose (Septoria passiflorae) em mudas de maracujazeiro azedo e profundidade de genótipos sob condições adversas no Distrito Federal by : P. A. de O. BUENO

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Desempenho agronômico de progênies de maracujazeiro-azedo no Distrito Federal

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Book Synopsis Desempenho agronômico de progênies de maracujazeiro-azedo no Distrito Federal by : KARULINY DAS GRAÇAS COIMBRA COIMBRA

Download or read book Desempenho agronômico de progênies de maracujazeiro-azedo no Distrito Federal written by KARULINY DAS GRAÇAS COIMBRA COIMBRA and published by . This book was released on 2010 with total page pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Dentre as frutas produzidas o maracujazeiro esta em franca expansão no Brasil. Entretanto. A cultura tem enfrentado alguns problemas na produção refletindo em pequeno rendimento e baixa qualidade dos frutos. Entre vários fatores responsáveis por essa restrição no cultivo do maracujazeiro pode-se citar a falta de bons materiais, o manejo cultural e fitossanitário da cultura. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade e a relação de progênies de maracujazeiro azedo a cladosporiose (Cladosporium herbarum), septoriose(Septoria passiflorae), mancha oleosa (Xanthomonas axonopodis pv. Passiflorae) e a virose do endurecimento do fruto (Cowpea aphid-borne mosaic vírus - CABMV). O experimento foi conduzido na fazenda Água Limpa, universidade de Brasília, tendo como delineamento experimental blocos casualizados com 14 tratamentos e quatro repetições, sendo a parcela útil constituída por oito plantas. As progênies de maracujazeiro-azedo avaliadas foram: mar20#23, FB200, mar20#03, mar20#09, AR01, AR02, mar20#36, FP01, GA2AR1*AG, mar20#46, EC-RAM, Vermelhão Ingraí, RC3AP1. Para a avaliação do desempenho agronômico realizou-s 75 colheitas e foram determinadas produtividade (kg/ha), massa media dos frutos(g); classificação dos frutos em cinco classes (primeira 1B. 1A, 2A e 3A) de acordo com o diamentro; numero de frutos por hectare e coloração de casca (amarelo, rosa ou roxo). Para avaliação da reação das progênies quanto às doenças, pelo período de abril/09, considerando incidência e severidade da doença. Os resultados para o desempenho agronômico mostraram a avaliação geral, o maior rendimento das progênies Vermelhão Ingrai (46.186 kg/ha), EC-RAM (43.398 kg/ha) e AR01 (41.708 kg/ha).o Vermelhão Ingrai produziu a maior quantidade de frutos, estatisticamente superior aos demais, (516.563 frutos/há). O EC-RAM obteve o maior numero de frutos rosa (56.458 frutos) e roxo (66.285 frutos/ha). Todas as progênies apresentaram maior produção de frutos de cor amarela, seguidos por cor rosa e roxo. O peso médio total variou de 83g em mar20#36 e 128g em EC-RAM. A maior produtividade de frutos para fins industriais foi verificada em vermelhão Ingraí com 20.492 kg/há e 14.844 kg/há de frutos de primeira e 1B, respectivamente. O maior produtor de frutos para consumo in natura foi AR01 com 12.580 kg/há (1A); 6.622 kg/há (2A); e 3.042 kg/há (3A). Quanto aos resumos de reação a doenças 8 das 14 progênies foram consideradas modestamente resistentes a 3 das 4 doenças (septoriose, virose e bacteriose), são elas: AR01, mar20#03, mar20#09, EC-RAM, Vermelhão Ingrai, AR02 e AP1. As progênies representam boa resistência de campo, bem como, boa produtividade quando comparada a produtividade nacional, 14 t/há. Portanto, são bons materiais genéticos como perspectiva para programas de melhoramento genético do maracujazeiro visando produtividade e resistência e/ou tolerância a doenças. Palavras chave : Produtividade, resistência, doenças, maracujazeiro, melhoramento.

Produtividade e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo, cultivados no Distirto Federal

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Total Pages : 276 pages
Book Rating : 4.:/5 (79 download)

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Book Synopsis Produtividade e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo, cultivados no Distirto Federal by : M. A. de F. SOUSA

Download or read book Produtividade e reação a doenças em genótipos de maracujazeiro-azedo, cultivados no Distirto Federal written by M. A. de F. SOUSA and published by . This book was released on 2005 with total page 276 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A cultura do maracujá é uma das mais importantes no Brasil, porém apresenta sérios problemas fitossanitários. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a produtividade e a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo à verrugose ou cladosporiose (Cladosporium herbarium Link.), à septoriose (Septoria passiflorae Lown), à antracnose (Colletotrichum gloeosporiode), à bacteriose (Xanthomonas axonopodis pv passiflorae) e a virose do endurecimento dos frutos (CABMV) adaptados ao cultivo no Distrito Federal. O experimento foi realizado na Fazenda Água Limpa, pertecente à Universidade de Brasília (UnB). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, 17 tratamentos (genótipos), sete plantas úteis por parcela. Foram avaliados os 17 genótipos: [Rubi gigante, EC-03, MAR20#09, MAR20#10, Maracujá, Morango, Vermelhinho, PES-9, MAR 20#15, Gigante Amarelo, Yellow Master FB-100], totalizando 1454 plantas por hectare. Foi efetuada a irrigação suplementar a partir do mês de setembro de 2004. Os parâmetros analisados, após 20 colheitas ou 8 meses, foram: produção (kg/ha), peso de frutos, número de frutos e coloração externa. Foram avaliadas e incidência e a severidade nos meses de fevereiro, março, abril e maio de 2005 para septoriose, verrugose, antracnose e bacteriose e nos meses de março, maio e julho de 2005 para vírus. Os genótipos Rubi Gigante (23.547kg/ha) e MAR20#10 (23.372kg/ha) foram os mais produtivos em 20 colheitas. Todos os genótipos apresentaram um maior rendimento de frutos amarelos, seguido de frutos rosas. A média do peso dos frutos variou de 102g (EC-L-7) a 152g (Maracujá Morango). Sob condições de campo, os genótipos MAR20#12, EC-L-7, Maracujá Morango, MAR20#15, MAR20#04 e MAR20#12 foram susceptíveis a septoriose. Os demais genótipos apresentaram moderada suscetibilidade. Todos os genótipos foram resistentes à antracnose, moderadamente susceptíveis à verrugose. Todos os genótipos foram moderadamente susceptível à bacteriose. Os genótipos apresentaram severidade máxima aos 60 dias (05 de abril), após a primeira avaliação.

Biotechnology of Fruit and Nut Crops, 2nd Edition

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Author :
Publisher : CABI
ISBN 13 : 1780648278
Total Pages : 704 pages
Book Rating : 4.7/5 (86 download)

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Book Synopsis Biotechnology of Fruit and Nut Crops, 2nd Edition by : Richard E. Litz

Download or read book Biotechnology of Fruit and Nut Crops, 2nd Edition written by Richard E. Litz and published by CABI. This book was released on 2020-01-29 with total page 704 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: This book covers the biotechnology of all the major fruit and nut species. Since the very successful first edition of this book in 2004, there has been rapid progress for many fruit and nut species in cell culture, genomics and genetic transformation, especially for citrus and papaya. This book covers both these cutting-edge technologies and regeneration pathways, protoplast culture, in vitro mutagenesis, ploidy manipulation techniques that have been applied to a wider range of species. Three crop species, Diospyros kaki (persimmon), Punica granatum (pomegranate) and Eriobotrya japonica (loquat) are included for the first time. The chapters are organized by plant family to make it easier to make comparisons and exploitation of work with related species. Each chapter discusses the plant family and the related wild species for 38 crop species, and has colour illustrations. It is essential for scientists and post graduate students who are engaged in the improvement of fruit, nut and plantation crops.