A Prática Reflexiva Do Professor E a Aprendizagem Matemática DOS Alunos

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ISBN 13 : 9781687230355
Total Pages : 90 pages
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Book Synopsis A Prática Reflexiva Do Professor E a Aprendizagem Matemática DOS Alunos by : Davi Silas Da Silva

Download or read book A Prática Reflexiva Do Professor E a Aprendizagem Matemática DOS Alunos written by Davi Silas Da Silva and published by . This book was released on 2019-08-18 with total page 90 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: (...) "O objeto de estudo do presente trabalho, que em linhas gerais trata das reflexões de um professor de matemática durante as suas aulas. O que se deseja é investigar evidências de reflexão desse professor quando atua mediando a aprendizagem dos estudantes.A Matemática ainda é uma disciplina que provoca altos níveis de reprovação, contribuindo como nenhuma outra para o fracasso escolar de estudantes da escola básica (BRASIL, 1998). Mas o pior é que muitos alunos concluem esse nível sem construir habilidades matemáticas fundamentais para o exercício da cidadania. Isso, em certa medida, contribui para a exclusão, uma vez que habilidades e competências, sobretudo na resolução de problemas, são altamente necessárias à vida cotidiana, ao mundo do trabalho e aos estudos posteriores.Estudos e pesquisas no âmbito da educação matemática têm mostrado que o ensino dessa área do conhecimento é carente de significados. O tradicional modelo da aula expositiva em que o professor explica, dá exemplos e o aluno ouve e faz exercícios ainda é o mais utilizado. Tal modelo tem levado os alunos a uma aprendizagem pouco significativa. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (BRASIL, 1998, p.37) essa prática de ensino "tem se mostrado ineficaz, pois a reprodução correta pode ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir alguns procedimentos, mas não apreendeu o conteúdo e não sabe utilizá-lo em outros contextos."Alrø e Skvsmose (2006, p.52) afirmam que esse modelo está baseado no paradigma do exercício, que tem grande influência na educação matemática no que diz respeito à organização das aulas, aos padrões de comunicação entre professor e alunos, bem como ao papel que a matemática desenha na sociedade como um todo. Por exemplo, com uma função fiscalizadora (exercícios matemáticos encaixam-se perfeitamente em processos de seleção). Geralmente, exercícios de matemática são preparados por uma autoridade externa à sala de aula. Nem o professor, nem os alunos participam da elaboração dos exercícios.Para esses autores, o paradigma do exercício se caracteriza pela proposição de exercícios "referentes à matemática pura ou a semi-realidades" (ALRØ e SKVSMOSE, 2006, p. 55) e não ao mundo real. Eles acrescentam ainda que as atividades baseadas em situações reais desafiam o ensino tradicional da matemática e rompem com a premissa de que os problemas têm apenas uma resposta correta. Nesse modelo, em geral, não há espaço para que o aluno pense sobre suas próprias respostas e principalmente para que o professor pense e reflita sobre sua prática pedagógica, a fim de promover uma aprendizagem significativa da Matemática. As aulas centradas no paradigma do exercício são organizadas a partir da exposição do professor de algum objeto do conhecimento, seguida de exercícios que são retirados do livro didático ou passados no quadro de giz. Os alunos resolvem esses exercícios que são então corrigidos pelo professor. Nem sempre são confirmados os reais procedimentos dos alunos na resolução dos exercícios e seus erros muitas vezes não são analisados." (...)

Bankruptcy Law Pamphlets from the Durrett Collection ...

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O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790884
Total Pages : 52 pages
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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-08-31 with total page 52 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática. É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p.28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR, 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ, 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” (ibid.p. 44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p.64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122). Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções. Prof.° Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade Referências AMORIM, Lóren Grace Kellen Maia, Interdisciplinaridade, modelagem matemática, tecnologias e escrita no ensino e aprendizagem de função do 1° grau / – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Uberlândia -2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987./ PESSOA. Fernando Mendes. A Educação Ontológica: Uma possível relação entre educação e arte, a partir do pensamento de Martin Heidegger. Revista Teias v. 14 – n. 32 – 49-67 – maio/ago. 2013 FORTUNA, Volnei. A relação teoria e prática na educação em Freire. REBES – Rev. Brasileira de Ensino Superior, 1(2): 64-72, 2015. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOREIRA JOSÉ, Mariana Aranha. Interdisciplinaridade e Ensino: Dialogando Sobre As Questões Da Aprendizagem. Rev. Interd., São Paulo, Volume 1, número 0, p.01-83, Out, 2010. TESSE, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas. Educar. Curitiba. Nº 10 p. 91-98. 1995. Editora da UFPR. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/er/a/RqVtSyMvVkrCQVGtbxKYZpt/?lang=pt&format=pdf > Acesso em 04 de jun, 2021.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790302
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Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790124
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Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6588580525
Total Pages : 113 pages
Book Rating : 4.5/5 (885 download)

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Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios written by and published by AYA Editora. This book was released on 2021-09-09 with total page 113 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Caro leitor. Cara leitora… Em meio aos desafios extremos que a humanidade tem sido colocada por conta do cenário pandêmico que a todos tem afetado de diversas maneiras, a satisfação é imensa em poder apresentar-vos esta coletânea de diálogos, de diferentes professores que ensinam matemática na educação básica. Esta obra representa um facho de esperança, carinho e afeto diante de tantas perdas que temos sofrido. Produzir em meio a este caos generalizado, é de fato sinal de resistência contra um inimigo invisível, com qual temos que lutar. A tarefa de ensinar e de aprender, não para, pelo contrário continua vencendo as intempéries e obstáculos e apresentando seta no caminho e estabelecendo estratégias para a construção de habilidades e preparo para o exercício da cidadania. O ensino de matemática tem cada vez mais evidenciado práticas motoras de valores, saberes e fazeres de extrema significação para os grupos humanos. A matemática faz parte de um processo cujas as intenções pedagógicas é de preparar para a vida dentro das qualificações necessárias para o trabalho e para a promoção social do ser humano. Esta ideia, que inclusive está preconizada no artigo 2º da Lei 9394/96, contribui para o entendimento de que o ensino, seja na matemática ou em quaisquer disciplinas, deve, pois, formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Fica evidente o desafio que temos como professor de construir um espaço de diálogo cujo o objetivo seja atingir a qualidade social na formação sistemática do indivíduo. A prática docente, principal responsável pelo processo de apropriação dos conhecimentos acumulados social e culturalmente, é quase sempre conhecida apenas pelos seus sujeitos. A compreensão que temos é de que educação tem a tarefa desafiadora de atuar na resolução de conflitos e alicerçada em valores éticos, mobilizar o processo de construção participativa na sociedade para manter e/ou transformá-la de forma consciente, crítica, criativa e responsável. Neste contexto, é possível dizer que pensar o ensino de matemática na escola de educação básica tem sido o grande desafio dos professores e professoras que ensinam matemática. A perspectiva, ora vigente na maioria das práticas, não conseguem articular o arcabouço de conhecimentos, recursos e estratégias presentes no contexto sociocultural dos alunos. Historicamente o ensino de matemático se firmou na teoria dos conjuntos, ao passo que se distanciou do terreno das práticas e dos contextos reais. Esta obra, vem de forma muito simples, apresentar uma nova proposição, no caminho de práticas que melhorem o ensino de matemática, principalmente no viés de aplicabilidade de conteúdos dispostos no currículo escolar. Busca-se desta forma novas perspectivas de ensino, que possam romper com a estratégia da memorização, com os currículos enfadonhos de repetição, listas de exercícios e fórmulas vazias. Cada capítulo possui em seu escopo um diálogo atual, verídico e necessários a aqueles que se propõem a ensinar matemática na educação básica. As discussões abordam, entre outros, temas como as percepções de professores de uma escola do campo sobre o uso das tecnologias digitais no ensino de matemática; etnomatemática: uma possibilidade pedagógica; ensino de matemática na educação infantil: uma experiência da CMEI Carlos Alberto cruz em barra do bugres -MT; a importância da ludicidade no processo de ensino da matemática na educação infantil, o ensino de matemática em um contexto dialógico; recursos tecnológicos para ensino de matemática na Eja em contextos de pandemia; o ensino de matemática nos anos iniciais de acordo com a BNCC; jogos virtuais como recurso para o ensino de matemática ; ensino de matemática para estudantes surdos: desafios e possibilidades; o ensino de matemática na educação infantil na perspectiva da BNCC. a atividade lúdica na construção do conhecimento matemático no primeiro ano do ensino fundamental. Este livro, discute os diferentes ambientes e recursos de aprendizagem em dois polos distintos, a saber o primeiro chamado de paradigma do exercício e o segundo como cenário para investigação. Assim, os temas abordados farão parte de sua leitura e das possibilidades de ensinar matemática de forma significativa. Como já mencionado, são diálogos constituídos por professores e professoras da educação básica que ousaram apostar na mudança em suas práticas pedagógicas, investiram na leitura e na pesquisa como método, mas que a cima de tudo estão lá no chão de giz como eu e você. Desejamos assim, que a leitura de cada artigo que tomou parte desta compilação, contribua com o fazer pedagógico dos professores e professoras que ensinam matemática no diferentes ambientes e cenários no nosso Brasil. Que cada diálogo proposto, possa ser um ponto de partida, cujos caminhos revelarão novas experiências e possibilidades para se ensinar e aprender matemática de forma significativa. Um cordial abraço e boa leitura. Profº. Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade

CONJUNTURAS E REFLEXÕES SOBRE O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

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Publisher : Simplíssimo
ISBN 13 : 6586249473
Total Pages : 100 pages
Book Rating : 4.5/5 (862 download)

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Book Synopsis CONJUNTURAS E REFLEXÕES SOBRE O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA by : Josilene Maria de Lima

Download or read book CONJUNTURAS E REFLEXÕES SOBRE O ENSINO APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA written by Josilene Maria de Lima and published by Simplíssimo. This book was released on 2020-09-03 with total page 100 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Este E-book aborda a importância do uso do Lúdico nas aulas de matemática, como ferramenta didática e discutindo as dificuldades apresentadas pelos professores para o uso dos jogos em suas aulas, quebrando paradigmas educacionais tradicionais, outro aspecto importante discutido na obra são as possíveis causas que interferem no processo de aprendizagem Matemática dos alunos, além de propor ao processo de ensino-aprendizagem, a tecnologia para o ensino geométrico com possibilidades para a prática pedagógica do professor em sala de aula o estudo da geometria, intercalando a teoria e a prática, no que concerne o ensino e abordagem do teorema de Pitágoras, numa prática construtivista, utilizando métodos lúdicos para fixação e efetivação dessa aprendizagem.

Como Ser um Professor Reflexivo em Todas as Áreas do Conhecimento

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ISBN 13 : 9788580554649
Total Pages : 0 pages
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Book Synopsis Como Ser um Professor Reflexivo em Todas as Áreas do Conhecimento by : Hope J. Hartman

Download or read book Como Ser um Professor Reflexivo em Todas as Áreas do Conhecimento written by Hope J. Hartman and published by . This book was released on 2014-12-11 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Quais dificuldades você encontra ao ensinar? Por que elas ocorrem? Você é capaz de pensar crítica e reflexivamente sobre o ensino, de forma a resolver os problemas do dia a dia com mais eficiência?A prática reflexiva é uma forma de 'pensar sobre o fazer'. A partir do ensino e da aprendizagem reflexivos, professores e alunos adquirem conhecimentos e habilidades críticas importantes para a sala de aula e para o dia a dia. Nesta obra, Hope J. Hartman apresenta o resultado de mais de 30 anos de trabalho com professores de diversas séries e níveis de ensino e desafia profissionais novos e experientes a aplicar o pensamento reflexivo nas principais áreas do conhecimento.

Métodos e práticas pedagógicas: estudos, reflexões e perspectivas 7

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Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553793395
Total Pages : 127 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

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Book Synopsis Métodos e práticas pedagógicas: estudos, reflexões e perspectivas 7 by :

Download or read book Métodos e práticas pedagógicas: estudos, reflexões e perspectivas 7 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2023-10-31 with total page 127 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: É com grande prazer que apresentamos a sétima edição da série “Métodos e práticas pedagógicas: estudos, reflexões e perspectivas”. Esta obra traz uma profunda reflexão sobre as práticas pedagógicas, fazendo-a uma ferramenta valiosa para educadores, pesquisadores e estudantes. Iniciamos a jornada com uma reflexão sobre a pedagogia não diretiva, um método que coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem. Esta abordagem ressalta que a aprendizagem é mais eficaz quando o aluno é o protagonista de seu próprio processo educacional. Este conceito abre caminho para a discussão sobre a aprendizagem criativa e o ensino de matemática. Examina-se a possibilidade de incorporar a criatividade ao ensino de matemática, tornando-o mais envolvente e eficaz. A ideia de colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem cria um elo natural com a pedagogia não diretiva. Avançamos então para a importância da pesquisa no processo de reconstrução do conhecimento. Aqui, é reforçada a necessidade de um compromisso contínuo com a pesquisa para melhorar as práticas pedagógicas e promover a aprendizagem significativa, um conceito que ressoa fortemente com a abordagem centrada no estudante apresentada anteriormente. A discussão se aprofunda com o ensino de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental, destacando as contribuições da Didática da História. Aqui, ressaltamos a importância de abordagens pedagógicas reflexivas e contextualizadas, um conceito que se conecta com a necessidade de pesquisa e reflexão discutida anteriormente. A trajetória continua com uma análise bakhtiniana das narrativas de professores, que proporciona uma visão aprofundada das complexidades do ensino e da aprendizagem. Este tema nos convida a entender as experiências educacionais a partir do ponto de vista dos professores, fazendo uma ponte com a discussão sobre a pedagogia não diretiva e a abordagem centrada no estudante. A importância da formação continuada do professor no processo de ensino aprendizagem é então explorada. Aqui, o foco é a necessidade de desenvolvimento profissional contínuo para garantir a eficácia das práticas pedagógicas, uma ideia que se encaixa perfeitamente na discussão anterior sobre a análise bakhtiniana das narrativas de professores. Em seguida, mergulhamos na formação de professores e sua relação com a profissão e a identidade docente. Esta temática analisa a intersecção entre a identidade profissional dos professores e os métodos de ensino que eles adotam, criando uma conexão direta com a discussão sobre a formação continuada do professor. Finalmente, refletimos sobre o déficit de aprendizagem e a qualidade do processo ensino-aprendizagem para a promoção da inclusão. Este último ponto ressalta a necessidade de métodos de ensino inclusivos para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de aprender efetivamente, fechando a nossa discussão com uma nota de inclusão e igualdade. Cada temática oferece um olhar único e valioso sobre a pedagogia e a prática de ensino. Esperamos que este volume inspire e ilumine os leitores, promovendo a contínua evolução e melhoria das práticas pedagógicas. Boa leitura!

Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio

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Publisher : Artmed Editora
ISBN 13 : 856389997X
Total Pages : 155 pages
Book Rating : 4.5/5 (638 download)

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Book Synopsis Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio by : Estela K. Fainguelernt | Katia Regina A. Nunes

Download or read book Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio written by Estela K. Fainguelernt | Katia Regina A. Nunes and published by Artmed Editora. This book was released on 2009-01-01 with total page 155 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Atualmente temos no Brasil um crescente número de alunos no ensino médio e, ao mesmo tempo, há grande preocupação a respeito da qualidade do ensino oferecida a esses jovens. Desse modo, há uma demanda importante pela renovação dos métodos de ensino. As autoras de Fazendo arte com matemática, Descobrindo matemática na arte e Tecendo matemática com arte, experientes professoras que atuam em sala de aula há mais de 25 anos, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, sabem da importância da formação permanente do professor e utilizam de sua prática pedagógica para escrever um texto que incentiva o professor a procurar novas ideias para usar em sala de aula que o motivem e ao aluno no processo de ensino e de aprendizagem matemática no ensino médio.

Metodologia de ensino de matemática

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Publisher : Editora Senac São Paulo
ISBN 13 : 8539647133
Total Pages : 183 pages
Book Rating : 4.5/5 (396 download)

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Book Synopsis Metodologia de ensino de matemática by : Marcelo dos Santos Silvério

Download or read book Metodologia de ensino de matemática written by Marcelo dos Santos Silvério and published by Editora Senac São Paulo. This book was released on 2024-08-27 with total page 183 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: A Série Universitária foi desenvolvida pelo Senac São Paulo com o intuito de preparar profissionais para o mercado de trabalho. Os títulos abrangem diversas áreas, abordando desde conhecimentos teóricos e práticos adequados às exigências profissionais até a formação ética e sólida. Metodologia de ensino de matemática apresenta uma visão moderna da educação matemática, alinhada às propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e às últimas tendências pedagógicas. Por meio de uma abordagem interativa, o livro guia os educadores na construção de uma aprendizagem matemática significativa e contextualizada para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Entre os temas abordados, destacam-se a matemática para os anos iniciais, a história da matemática como ferramenta de ensino, as estratégias algébricas para resolver problemas, a visão da geometria e das unidades de medidas, os conceitos relevantes de probabilidade e estatística para leitura e interpretação do mundo, o lúdico e os jogos como estratégias de ensino, bem como a importância da avaliação em matemática. A transformação da prática docente pode ser inspiradora para os alunos descobrirem a beleza e a importância da matemática. Por isso, essa obra é ideal para professores dos anos iniciais do ensino fundamental, coordenadores pedagógicos, pedagogos, estudantes de pedagogia e licenciatura em matemática e todos os demais profissionais que buscam aprimorar suas práticas de ensino.

Metodologias de Ensino em Matemática

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Author :
Publisher : Paco e Littera
ISBN 13 : 8546216797
Total Pages : 244 pages
Book Rating : 4.5/5 (462 download)

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Book Synopsis Metodologias de Ensino em Matemática by : Wesley Pereira da Silva

Download or read book Metodologias de Ensino em Matemática written by Wesley Pereira da Silva and published by Paco e Littera. This book was released on 2019-07-16 with total page 244 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Acompanhamos, nos dias atuais, discussões a respeito de dificuldades relacionadas ao ensino e a aprendizagem de Matemática na Educação Básica em diferentes instâncias da sociedade brasileira. De modo geral, tais dificuldades têm sido observadas em relação aos estudantes, aos professores e às instituições de ensino. Por outro lado, a formação continuada em Educação Matemática tem contribuído para o enfrentamento dessas dificuldades, fomentando a construção de novas práticas para o ensino e a aprendizagem da Matemática. Os estudos na área de formação de professores que ensinam Matemática avançaram no entendimento em relação ao que pensa, sabe e sente o professor, e seus resultados apontam outra perspectiva para a formação, sendo entendida como um processo de desenvolvimento ao longo de toda a vida. A articulação entre teoria e prática, saberes específicos e saberes pedagógicos, a partir de atividades que promovem a reflexão e o trabalho colaborativo na Educação Básica são objetos de estudo e pesquisa. Metodologias de Ensino em Matemática: ações na Educação Inclusiva converge esses ideais em uma obra repleta de experiências que envolvem professores e estudantes em momentos de aprendizagem matemática.

Formação continuada de professores de matemática

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ISBN 13 : 9788547309886
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.3/5 (98 download)

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Book Synopsis Formação continuada de professores de matemática by : Sandra Maria Nascimento Mattos

Download or read book Formação continuada de professores de matemática written by Sandra Maria Nascimento Mattos and published by . This book was released on 2018-02-05 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: O livro Formação continuada de professores de matemática apresenta um olhar diferenciado para os professores de matemática, percebendo-os como parte integrante de um emaranhado de desafios que ocorrem no desenvolvimento de sua trajetória profissional, sendo essa trajetória baseada na busca por um diferencial e que esbarra em retrocessos que emperram o sistema educativo. A obra propõe-se a apresentar um projeto de formação continuada de sucesso, dando destaque aos professores de matemática participantes, que mesmo diante de algumas dificuldades, quer sejam pessoais quer sejam profissionais, mostram o interesse por assuntos esquecidos ou postergados. Os autores, preocupados com a Educação, com a elevação da qualidade do ensino e da aprendizagem dos conteúdos matemáticos escolares, bem como com a melhoria de ensino da matemática, buscaram, em um projeto, propiciar uma formação continuada, cujo interesse dos participantes aumentava. Cabe, portanto, ressaltar que se faz necessário primar por uma Educação em que os sujeitos sejam copartícipes e, após produzir saberes, consigam transformar a sociedade em que vivem, tornando-a mais justa e igualitária. Nessa perspectiva, este livro traz temas atuais, como o desenvolvimento e a formação profissional dos professores, a Educação a Distância, atuando como alavanca e coadjuvante do ensino e da aprendizagem. As práticas docentes não devem apresentar-se como “receitas prontas”, mas como possibilidades, no sentido de ser possível, transformar o que está posto nas salas de aula e inovar, criar, produzir e imaginar conjuntamente, professor e alunos, para um ambiente em que a troca se faça presente e os debates sejam produções dialógicas e dialéticas. Apesar de dar ênfase aos professores de matemática, este livro é dirigido a qualquer professor ou profissional da área de Educação que se interesse pela melhoria da prática docente.

A formação do professor que ensina matemática

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Publisher : Autêntica
ISBN 13 : 8582178786
Total Pages : 240 pages
Book Rating : 4.5/5 (821 download)

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Book Synopsis A formação do professor que ensina matemática by : Adair Mendes Nacarato

Download or read book A formação do professor que ensina matemática written by Adair Mendes Nacarato and published by Autêntica. This book was released on 2017-07-06 with total page 240 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Com a preocupação de fomentar a discussão e a reflexão sobre a formação do professor que ensina Matemática, este livro traça um painel de perspectivas sobre o tema e apresenta resultados de pesquisa sobre a formação docente no campo da Educação Matemática. Em compasso com a demanda da profissionalização docente, os autores debruçam-se sobre diversos pontos que interessam a quem está envolvido com a área, ao lançar luzes às seguintes questões: formação inicial e continuada de professores de Matemática, relação dos docentes com o saber e com a prática pedagógica, constituição da identidade profissional, processos colaborativos para o desenvolvimento pessoal e profissional, entre outras. "A compreensão dos professores sobre processos de desenvolvimento humano, da mesma forma que sobre a aprendizagem, é importante para que possam ter um manejo de aula adequado; selecionar tarefas apropriadas e guiar o processo de aprendizagem dos alunos."

Ensinar e aprender matemática: possibilidades para a prática educativa

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ISBN 13 :
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.:/5 (136 download)

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Book Synopsis Ensinar e aprender matemática: possibilidades para a prática educativa by :

Download or read book Ensinar e aprender matemática: possibilidades para a prática educativa written by and published by . This book was released on 2016 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Na presente coletânea reunimos textos de pesquisadores do Brasil com resultados de pesquisas desenvolvidas no campo da educação matemática ou com reflexões sobre temáticas relacionadas aos processos de ensino, aprendizagem, avaliação ou formação de professores. Os diversos estudos e pesquisas desenvolvidos e apresentados, no campo da educação matemática, contribuem tanto para o desenvolvimento e avanço da ciência como para a solução de problemas. Em se tratando da formação matemática dos alunos esses problemas se referem às dificuldades relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem, formação de professores, materiais didáticos, dentre outras. Em virtude disso os esforços se concentram nas formas de proceder para tornar concreta a formação matemática dos alunos, nos diferentes graus ou níveis de ensino. As diferentes contribuições, oriundas dos resultados das pesquisas, relatados nessa coletânea apresentam possibilidades para a prática pedagógica dos professores que ensinam matemática e, igualmente para organização de currículos de cursos de formação de professores de matemática ou da disciplina de matemática para a educação básica ou superior.

Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula

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Author :
Publisher : Autêntica Editora
ISBN 13 : 9788575263532
Total Pages : 216 pages
Book Rating : 4.2/5 (635 download)

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Book Synopsis Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula by : MARIA MANUELA M. S. DAVID, VANESSA SENA TOMAZ

Download or read book Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matemática em sala de aula written by MARIA MANUELA M. S. DAVID, VANESSA SENA TOMAZ and published by Autêntica Editora. This book was released on 2008 with total page 216 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: "Como lidar com a interdisciplinaridade no ensino da Matemática? De que forma o professor pode criar um ambiente favorável que o ajude a perceber o que e como seus alunos aprendem? Essas são algumas das questões elucidadas pelas autoras neste livro, voltado não só para os envolvidos com Educação Matemática como também para os que se interessam por educação em geral. Isso porque um dos benefícios deste trabalho é a compreensão de que a Matemática está sendo chamada a engajar-se na crescente preocupação com a formação integral do aluno como cidadão, o que chama a atenção para a necessidade de tratar o ensino da disciplina levando-se em conta a complexidade do contexto social e a riqueza da visão interdisciplinar na relação entre ensino e aprendizagem, sem deixar de lado os desafios e as dificuldades dessa prática. Para enriquecer a leitura, as autoras apresentam algumas situações ocorridas em sala de aula que mostram diferentes abordagens interdisciplinares dos conteúdos escolares e oferecem elementos para que os professores e os formadores de professores criem formas cada vez mais produtivas de se ensinar e inserir a compreensão matemática na vida do aluno."

Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio

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Author :
Publisher : Artmed
ISBN 13 : 9788563899965
Total Pages : 160 pages
Book Rating : 4.8/5 (999 download)

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Book Synopsis Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio by : ESTELA KAUFMAN FAINGUELERNT

Download or read book Matemática: Práticas Pedagógicas para o Ensino Médio written by ESTELA KAUFMAN FAINGUELERNT and published by Artmed. This book was released on with total page 160 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Esta obra busca incentivar o professor a procurar novas ideias para usar em sala de aula que o motivem e ao aluno no processo de ensino e de aprendizagem matemática no ensino médio. Contém os seguintes capítulos - Reflexões sobre o ensino da matemática; Funções; Transformações geométricas no plano; Poliedros.