Desafios e perspectivas para o ensino da matemática

Download Desafios e perspectivas para o ensino da matemática PDF Online Free

Author :
Publisher : Editora Ibpex
ISBN 13 : 8578387023
Total Pages : 26 pages
Book Rating : 4.5/5 (783 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Desafios e perspectivas para o ensino da matemática by :

Download or read book Desafios e perspectivas para o ensino da matemática written by and published by Editora Ibpex. This book was released on with total page 26 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios

Download O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios PDF Online Free

Author :
Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6588580525
Total Pages : 113 pages
Book Rating : 4.5/5 (885 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios written by and published by AYA Editora. This book was released on 2021-09-09 with total page 113 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Caro leitor. Cara leitora… Em meio aos desafios extremos que a humanidade tem sido colocada por conta do cenário pandêmico que a todos tem afetado de diversas maneiras, a satisfação é imensa em poder apresentar-vos esta coletânea de diálogos, de diferentes professores que ensinam matemática na educação básica. Esta obra representa um facho de esperança, carinho e afeto diante de tantas perdas que temos sofrido. Produzir em meio a este caos generalizado, é de fato sinal de resistência contra um inimigo invisível, com qual temos que lutar. A tarefa de ensinar e de aprender, não para, pelo contrário continua vencendo as intempéries e obstáculos e apresentando seta no caminho e estabelecendo estratégias para a construção de habilidades e preparo para o exercício da cidadania. O ensino de matemática tem cada vez mais evidenciado práticas motoras de valores, saberes e fazeres de extrema significação para os grupos humanos. A matemática faz parte de um processo cujas as intenções pedagógicas é de preparar para a vida dentro das qualificações necessárias para o trabalho e para a promoção social do ser humano. Esta ideia, que inclusive está preconizada no artigo 2º da Lei 9394/96, contribui para o entendimento de que o ensino, seja na matemática ou em quaisquer disciplinas, deve, pois, formar cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Fica evidente o desafio que temos como professor de construir um espaço de diálogo cujo o objetivo seja atingir a qualidade social na formação sistemática do indivíduo. A prática docente, principal responsável pelo processo de apropriação dos conhecimentos acumulados social e culturalmente, é quase sempre conhecida apenas pelos seus sujeitos. A compreensão que temos é de que educação tem a tarefa desafiadora de atuar na resolução de conflitos e alicerçada em valores éticos, mobilizar o processo de construção participativa na sociedade para manter e/ou transformá-la de forma consciente, crítica, criativa e responsável. Neste contexto, é possível dizer que pensar o ensino de matemática na escola de educação básica tem sido o grande desafio dos professores e professoras que ensinam matemática. A perspectiva, ora vigente na maioria das práticas, não conseguem articular o arcabouço de conhecimentos, recursos e estratégias presentes no contexto sociocultural dos alunos. Historicamente o ensino de matemático se firmou na teoria dos conjuntos, ao passo que se distanciou do terreno das práticas e dos contextos reais. Esta obra, vem de forma muito simples, apresentar uma nova proposição, no caminho de práticas que melhorem o ensino de matemática, principalmente no viés de aplicabilidade de conteúdos dispostos no currículo escolar. Busca-se desta forma novas perspectivas de ensino, que possam romper com a estratégia da memorização, com os currículos enfadonhos de repetição, listas de exercícios e fórmulas vazias. Cada capítulo possui em seu escopo um diálogo atual, verídico e necessários a aqueles que se propõem a ensinar matemática na educação básica. As discussões abordam, entre outros, temas como as percepções de professores de uma escola do campo sobre o uso das tecnologias digitais no ensino de matemática; etnomatemática: uma possibilidade pedagógica; ensino de matemática na educação infantil: uma experiência da CMEI Carlos Alberto cruz em barra do bugres -MT; a importância da ludicidade no processo de ensino da matemática na educação infantil, o ensino de matemática em um contexto dialógico; recursos tecnológicos para ensino de matemática na Eja em contextos de pandemia; o ensino de matemática nos anos iniciais de acordo com a BNCC; jogos virtuais como recurso para o ensino de matemática ; ensino de matemática para estudantes surdos: desafios e possibilidades; o ensino de matemática na educação infantil na perspectiva da BNCC. a atividade lúdica na construção do conhecimento matemático no primeiro ano do ensino fundamental. Este livro, discute os diferentes ambientes e recursos de aprendizagem em dois polos distintos, a saber o primeiro chamado de paradigma do exercício e o segundo como cenário para investigação. Assim, os temas abordados farão parte de sua leitura e das possibilidades de ensinar matemática de forma significativa. Como já mencionado, são diálogos constituídos por professores e professoras da educação básica que ousaram apostar na mudança em suas práticas pedagógicas, investiram na leitura e na pesquisa como método, mas que a cima de tudo estão lá no chão de giz como eu e você. Desejamos assim, que a leitura de cada artigo que tomou parte desta compilação, contribua com o fazer pedagógico dos professores e professoras que ensinam matemática no diferentes ambientes e cenários no nosso Brasil. Que cada diálogo proposto, possa ser um ponto de partida, cujos caminhos revelarão novas experiências e possibilidades para se ensinar e aprender matemática de forma significativa. Um cordial abraço e boa leitura. Profº. Me. Paulo Marcos Ferreira Andrade

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4

Download O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 PDF Online Free

Author :
Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790884
Total Pages : 52 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 4 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-08-31 with total page 52 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática. É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p.28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR, 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ, 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” (ibid.p. 44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p.64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122). Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções. Prof.° Ms. Paulo Marcos Ferreira Andrade Referências AMORIM, Lóren Grace Kellen Maia, Interdisciplinaridade, modelagem matemática, tecnologias e escrita no ensino e aprendizagem de função do 1° grau / – Universidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Uberlândia -2016. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987./ PESSOA. Fernando Mendes. A Educação Ontológica: Uma possível relação entre educação e arte, a partir do pensamento de Martin Heidegger. Revista Teias v. 14 – n. 32 – 49-67 – maio/ago. 2013 FORTUNA, Volnei. A relação teoria e prática na educação em Freire. REBES – Rev. Brasileira de Ensino Superior, 1(2): 64-72, 2015. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MOREIRA JOSÉ, Mariana Aranha. Interdisciplinaridade e Ensino: Dialogando Sobre As Questões Da Aprendizagem. Rev. Interd., São Paulo, Volume 1, número 0, p.01-83, Out, 2010. TESSE, Gelson João. Principais linhas epistemológicas contemporâneas. Educar. Curitiba. Nº 10 p. 91-98. 1995. Editora da UFPR. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/er/a/RqVtSyMvVkrCQVGtbxKYZpt/?lang=pt&format=pdf > Acesso em 04 de jun, 2021.

Educação matemática: novas tendências, novos desafios

Download Educação matemática: novas tendências, novos desafios PDF Online Free

Author :
Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6588580533
Total Pages : 123 pages
Book Rating : 4.5/5 (885 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Educação matemática: novas tendências, novos desafios by :

Download or read book Educação matemática: novas tendências, novos desafios written by and published by AYA Editora. This book was released on 2021-09-30 with total page 123 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Leitores, leitoras: Singelas e cordiais saudações: educacionais, matemáticas e educacionais matemáticas! Ao abrir, folhear e ler atentamente as páginas de um livro científico não há como ficar indiferente, pois um universo sem igual de informações, conhecimentos, saberes, experiências, práticas, estudos, pesquisas, perquirições, sentimentos e emoções se desvela; levando-nos, à luz da racionalidade e rigorosidade científicas, a pensar, refletir, analisar, interpretar, conjecturar, comparar, imaginar, idealizar, projetar, retroalimentar, re-dimensionar e ressignificar concepções e valores. Numa só expressão: ocorre uma mutação alquímica de capital relevância. Há uma transposição do mundo meramente sensível para o plano inteligível, apreendendo-se e parafraseando-se, aqui, as sábias palavras do filósofo grego Platão de Atenas (427-347 a.C.), contidas no célebre texto “A alegoria da caverna”, de A República: livro VII, cujos créditos autorais lhe pertencem. Posto isto de forma preliminar, me sinto muitíssimo honrado, grato e alegre em redigir a (breve) Apresentação desta primorosa obra científica intitulada Educação matemática: novas tendências, novos desafios, da qual sou organizador e também autor de um dos nove capítulos textuais-autorais que a compõem. A Educação Matemática, como campo científico e disciplina curricular, por excelência, traz em seu bojo múltiplas facetas, matizes e nuances, as quais agregam diversos temas e assuntos alusivos ao processo ensino-aprendizagem de Matemática, em termos teóricos, práticos e teórico-práticos. Nesse contexto, o perene e o novo em Educação Matemática ora se mesclam, ora se separam; englobando assim potencialidades, possibilidades, limitações, tendências, desafios e perspectivas. Os nove excelsos capítulos textuais, elaborados em formato de artigos científicos, são oriundos de leituras, estudos, pesquisas científicas e práticas pedagógicas desenvolvidas pelos(as) seus(suas) respectivos(as) autores(as) e coautores(as) na subárea de Educação Matemática, a qual é resultante de um enlace sinergético entre as áreas de Educação e Matemática. Destituídos de possíveis hierarquizações (co)autorais e/ou temáticas, os nove capítulos textuais que engendram e eternizam a presente obra científica digital, ora de domínio público e acesso livre e gratuito por tempo indeterminado, estão sequencialmente assim organizados: Abrindo com chave de ouro a coletânea científica, no Capítulo 01, os pesquisadores Wilbertt José de Oliveira Moura, Brenda Ferreira Borges Guimarães e Eunice Carvalho de Sousa refletem criticamente sobre a “Aplicação do método da exaustão para irracionalidade de π via Geogebra e Excel 9”. O Capítulo 02, por sua vez, aborda a “Lei de resfriamento de Newton e a modelagem matemática”, tendo como autores: Karen Gabriela de Oliveira, Wilbertt José de Oliveira Moura e Dárcio José Ferreira Castelo Branco. O Capítulo 03, de crédito autoral alusivo a Remo Mannarino, traz à mesa de debates o seguinte tema: “Matemática, uma visão alternativa”. Compondo o Capítulo 04 nominado de “Trigonometria: explorando a interatividade e o dinamismo do GeoGebra”, tem-se a valiosa contribuição autoral de Jairo Renato Araujo Chaves, Karine Faverzani Magnago e Márcio Marques Martins. A seguir, Lucinéia de Souza Gomes, Luiz Rodrigo de Oliveira, Célia Aparecida Dias Ferreira Louzada e Edmar Reis Thienzo discutem cientificamente, no Capítulo 05, acerca das “Práticas pedagógicas inclusivas no ensino de matemática”. O Capítulo 06 intitulado “O ensino de matemática na escola do campo: uma reflexão sobre as possíveis articulações” encontra-se ao encargo dos docentes-pesquisadores Paulo Marcos Ferreira Andrade, Célia Aparecida Dias Ferreira Louzada, Edinei Ferreira da Silva Andrade e Euvania Dias Ferreira da Costa. Ana Paula de Souza Bonizário, professora-mestra e supervisora pedagógica, no Capítulo 07, analisa com maestria e de modo crítico-reflexivo a “Identidade profissional de docentes que ensinam matemática nos anos iniciais do ensino fundamental”. O Capítulo 08, cuja autoria pertence a Alaíde Pereira Japecanga Aredes, aborda a temática “Soroban: contribuição para o ensino de matemática”. Em última instância, no Capítulo 09, porém não menos importante, o professor-pesquisador Marcos Pereira dos Santos apresenta riquíssimas reflexões epistemológicas, metodológicas e didático-pedagógicas concernentes ao “Ensino-aprendizagem de expressões matemáticas numéricas na educação matemática básica escolar: para quê?”. Diante do exposto, cabe-nos enfatizar que a miscelânea de seletos artigos científicos compilados é de (re)leitura recomendável e utilização ímpar por todos(as) os(as) profissionais da Educação (pesquisadores/as, educadores/as, docentes, professorandos/as, pedagogos/as, gestores/as escolares e coordenadores/as pedagógicos/as) e, principalmente, por aqueles(as) oriundos(as) do campo da Matemática e da subárea de Educação Matemática; bem como pelos(as) discentes e por todas as demais pessoas que ensinam, aprendem ou ensinam-e-aprendem Matemática, seja dentro ou fora do espaço educativo escolar ou universitário. Por ora, é só. Grande abraço e até uma próxima oportunidade! Prof. Dr. Marcos Pereira dos Santos

Formação de Professores de Matemática: Desafios e Perspectivas

Download Formação de Professores de Matemática: Desafios e Perspectivas PDF Online Free

Author :
Publisher : Appris Editora e Livraria Eireli - ME
ISBN 13 : 8547326529
Total Pages : 180 pages
Book Rating : 4.5/5 (473 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Formação de Professores de Matemática: Desafios e Perspectivas by : Regina da Silva Pina Neves

Download or read book Formação de Professores de Matemática: Desafios e Perspectivas written by Regina da Silva Pina Neves and published by Appris Editora e Livraria Eireli - ME. This book was released on 2019-05-29 with total page 180 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Como temos acompanhado, nos últimos anos, ampliaram-se os debates acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, estabelecidas pela Resolução no 2, de 1o de julho de 2015, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Como em situações anteriores, fomenta-se e impõe-se às IES o repensar da formação inicial de professores em vigência e, consequentemente, a reconstrução/adaptação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A formação do professor que ensina matemática foi o foco das atividades durante o X Workshop de Verão em Matemática, Departamento de Matemática, Universidade de Brasília, área de Educação Matemática, no período de 19 a 23 de fevereiro de 2018, ocasião em que estiveram presentes pesquisadores e/ou formadores de professores de outras instituições com o objetivo de discutir as DCN e a formação atual ofertada pelo departamento, em plenárias e minicursos que tiveram a participação de estudantes de graduação, pós-graduação, professores de matemática do Distrito Federal e demais estados da federação. Ao término das atividades, participantes e comissão organizadora vislumbravam que as reflexões e contribuições construídas fossem organizadas em documento próprio para fins de memória e socialização. Desse modo, o presente livro reúne parte considerável das discussões da área de Educação Matemática, ao mesmo tempo em que se constitui em elemento histórico para a pesquisa em Educação Matemática no Distrito Federal.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2

Download O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 PDF Online Free

Author :
Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790124
Total Pages : 194 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 2 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-02-26 with total page 194 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções.

O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3

Download O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 PDF Online Free

Author :
Publisher : AYA Editora
ISBN 13 : 6553790302
Total Pages : 147 pages
Book Rating : 4.5/5 (537 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 by :

Download or read book O ensino de matemática na atualidade: percepções, contextos e desafios 3 written by and published by AYA Editora. This book was released on 2022-04-30 with total page 147 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Nobres professores e professoras que ensinam matemática… É com grande satisfação e respeito que me dirijo a cada um de vocês. Acredito no árduo trabalho que cada um tem desempenhado nos diferentes contextos em que a matemática tem nos levados. Quero vos dizer que esta obra representa muito para cada um de nós que estamos imbuídos na luta pela educação de qualidade e pela valorização daqueles que fazem a qualidade na educação brasileira. Parece redundante, porém são questões distintas que merecem todo destaque nos debates e diálogos que se forjam a cada prática que realizamos. Ensinar matemática tem sido historicamente um processo um tanto difícil, digo isto porque muitos a tem tornado em um campo minado onde poucos conseguem caminhar. “Assim estamos, cegos de nós, cegos do mundo. Desde que nascemos, somos treinados para não ver mais que pedacinhos” (GALEANO, 1990 apud de AMORIM,2016, p. 28). Este pequeno fragmento, diz muito sobre a forma de ensino e aprendizagem predominante na maioria das escolas de educação básica em nosso país. Um ensino compartimentado em pedacinhos cada vez menores, que se distancia da realidade prática, dicotomizando o processo de ensinar e aprender. Embora pareça tão óbvio, o debate de que a educação precisa estar intimamente ligada à vida dos estudantes, ainda é necessário. A vida se apresenta em um cenário múltiplo e complexo, cujos aspectos que a caracterizam se articulam em uma hegemonia fenomenal em que os seres humanos se entendem e dão-se a entender. Assim mesmo precisa a escola, articular o processo de ensinar e aprender em torno dois eixos principais, que de acordo com Hernández (1998, p. 26), se traduz “como se supõe que os alunos aprendem e, a vinculação que esse processo de aprendizagem e a experiência da escola tem em sua vida”. Esta visão articuladora nos incentiva a romper com a velha ideia de formar cidadãos para o futuro. O que precisamos na verdade é resolver o dilema da educação do presente, com as pessoas e técnicas do presente. Isso requer do professor uma disposição para ir além das disciplinas escolares e pensar nas problemáticas que são estimulantes para os alunos, nas quais eles tenham que questionar, refletir e estabelecer relações. autora enfatiza a necessidade de os estudantes se darem conta de que precisam aprender cada vez mais, e em maiores complexidades. Tem-se então o terceiro então terceiro eixo explicitando que a educação deve permitir a compreensão do complexo (HERNÁNDEZ 1998). Na perspectiva Moreira José (2010, 56), este eixo pode ser sintetizado na ideia de que “o que se aprende deve ter relação com a vida dos alunos e dos professores, o que não significa dizer que se deva ensinar o que os alunos gostariam de aprender”. O pensamento principal é que toda ação pedagógica deve dar possibilidades de o estudante se envolver e aprender numa perspectiva que ultrapasse os muros da escola. Penso que seja necessário criarmos a pedagogia da transgressão, que permite ir além do previsto no currículo de um determinado componente curricular e de proposições estanques. Conforme Moreira José (2010, p. 57) enfatiza, as práticas transgressoras são aquelas “que se negam a trabalhar de forma positivista”. A autora se empenha apresentar argumentos que contrapõem a “memorização e a repetição” sem significado para o estudante. Ao professor cabe a tarefa peculiar de apresentar as setas no caminho, pois transgredir também pode significar um ato de liberdade. É uma perspectiva pedagógica que rompe com o silêncio descomunal do fazer, do saber e do ensinar. Um silêncio academicamente ensinado, escolasticamente repetido, metodicamente desenvolvido, totalmente proliferado e infelizmente acalentado. E das cicatrizes que este silêncio deixou na vida dos alunos que por eles foram feridos, acreditando que estavam sendo beneficiados. (FERRAREZI JR. 2014, p.12). Na verdade, frente a estes rudimentos, que fragmentam o ensino e monopolizam o saber, não há outra escolha senão assumir uma postura favorável à educação para compreensão (MOREIRA JOSÉ 2010). Mas a educação para compreensão traz em seu bojo a exigência urgente da mudança, a saber a “de comportamento, na qual enxergue as possibilidades que o aluno possui de aprender, de compreender, de transformar, de agir sobre o seu presente (ibid. p. 57). Está clara a necessidade de que atitudes de mudança requerem práticas coletivas de ensino e de aprendizagem, de forma desfragmentada. Logo as parcerias acontecem entre os sujeitos e os componentes curriculares de forma mais efetiva. Isto implica na compreensão de a educação deve, pois, responder a questões de pelo menos três ordens que assim se dispõe: a) Questões de ordem existencial ou ontológica Está ligado ao processo educativo que tem como foco a essência humana. A raiz deste debate é encontrada em Heidegger, que muito embora não tenha discutido a educação propriamente dita, este tema aparece de forma velada em seu pensamento. A existência é a essência do homem, assim pensar os processos educativos como processos humanos exige uma compreensão profunda deste ser. Sobre a existência humana, Pessoa (2013, p. 49) assevera que a educação ontológica não está na compreensão de “que apenas [homem] é real, mas que é o único ente que se realiza a partir e através de uma compreensão de ser. O existencial não significa algo pronto, acabado que não pode ser mais construído, desconstruído ou repensado, mas o que existe. Pedagogicamente a educação é um processo aberto, permanente, que abarca a existencialidade do homem. Tudo é uma questão de visão, a circunvisão, logo que “uma pedra, por exemplo, na visão de um pedreiro, é para construir; já para o geólogo, ela é para estudar; ao pintor, ela é para pintar e ao escultor, é para esculpir; à criança, pedra é para brincar e ao minerador, ela é para negociar…” (PESSOA 2013, p. 52) b) Questões de ordem conceitual ou epistemológicas; A “Epistemologia Pedagógica consiste em ensinar aos alunos a pensar criticamente, ir além das interpretações literárias e dos modos fragmentados de raciocínio” (TESSE,1995, p.44). Nesta lógica o que dá sentido ao pensamento de Tesse é o entendimento de que aprender vai além da habilidade de compreensão de temas complexos e da “competência de problematizar dialeticamente a teoria e a práxis educacional” ( ibid.p.44). Nesta direção a ação pedagógica deve dar ao estudante a possibilidade de articular conhecimentos para além de um componente curricular. Implica o engajamento de saberes e de questionamentos, transformando a realidade do aprender. A ideia principal é que a educação seja integradora daqueles aspectos do conhecimento humano que não se restringe a uma disciplina pela própria complexidade, mas caminhas como conhecimento autônomo. O que se tem, então, é a possibilidade do ensino compartilhado, sem fronteiras para o conhecimento. Professor e estudante constroem caminhos que perpassam as diferentes disciplinas e níveis de compreensão. c) Questões de ordem prática ou praxiologias. Como o próprio nome já diz a praxiologia está ligada à prática, o que não se reduz a um conjunto de manifestações da ação, mas em pensar e estruturar uma prática que de fato seja proveitosa do ponto de vista pedagógico. Trata-se de um contexto que coloca em foco a relação teoria e prática. Esta é uma questão que nos leva a pensar a educação na perspectiva da práxis. O cerne desta temática pode ser encontrado em Paulo Freire, cujos apontamentos indica a práxis como uma forma de enxergar nos processos educativos na relação entre o que se fala e o que faz. Ao passo que práxis, é reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela, é impossível a superação da contradição opressor-oprimido” (FREIRE, 1987, p. 38) Trata-se de uma ação educativa que permite a ação reflexão, o homem (envolvidos no processo) age e reflete sobre a ação e ao refletir age novamente. Assim o sujeito da teoria “vai para a prática e da sua prática chega à nova teoria, sendo assim, teoria e prática se fazem juntas, perpetuam-se na práxis” Fortuna (2015, p. 64). Voltamos então à questão da existencialidade, já mencionada anteriormente. Porém agora a ação proposta por Freire na relação teoria e prática exige um homem emancipado, não basta dar provas de sua existência é preciso ser autônomo e consciente. Esta emancipação deve estar articulada com o posicionamento do educador que deve enxergar o estudante como tal. Isto exige uma prática de liberdade e que provoca o protagonismo, pois “o seu quefazer, ação e reflexão, não pode dar-se sem a ação e a reflexão dos outros, se seu compromisso é o da liberdade” (FREIRE, 1987, p. 122) . Conforme Fortuna (2015, p. 65) A práxis pedagógica e epistemologia em sua conjuntura veem na condição humana, potencial de esperança, amor, autenticidade, diálogo e transformação, com capacidade de compreensão e intervenção do mundo. Estas disposições fazem com que os sujeitos coloquem-se diante do outro, com propósito de modificar a realidade e contexto opressor/dominador. Se entendemos a visão de Freire em conceber a educação, logo fica claro que esta deve ter como objetivo a interação humano, a capacidade de relacionar com outro por meio do respeito e da esperança. A educação precisa ser encarada a partir deste engajamento onde o conhecimento é a uma potência de humanos que se humanizam e se deixam ser humanizados. Assim cada capitulo desta obra está destinado a discutir um importante e aspecto da educação matemática e articula conhecimentos e percepções de professores e professoras que ensinam matemática nas escolas e universidades deste país. As pesquisas ora apresentadas são um grito de esperança para aqueles que ainda acreditam na mudança e na quebra de paradigmas na educação publica e de qualidade. Assim que desejo a todos e todas uma ótima leitura e belíssimas construções

Learning Mathematics by Cultural-Historical Theory Implementation

Download Learning Mathematics by Cultural-Historical Theory Implementation PDF Online Free

Author :
Publisher : Springer Nature
ISBN 13 : 3031668944
Total Pages : 278 pages
Book Rating : 4.0/5 (316 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Learning Mathematics by Cultural-Historical Theory Implementation by : Aleksander Veraksa

Download or read book Learning Mathematics by Cultural-Historical Theory Implementation written by Aleksander Veraksa and published by Springer Nature. This book was released on with total page 278 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

Perspectivas dos professores sobre o ensino da matemática

Download Perspectivas dos professores sobre o ensino da matemática PDF Online Free

Author :
Publisher :
ISBN 13 :
Total Pages : 347 pages
Book Rating : 4.:/5 (928 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Perspectivas dos professores sobre o ensino da matemática by :

Download or read book Perspectivas dos professores sobre o ensino da matemática written by and published by . This book was released on 1994 with total page 347 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

Formação de professores de matemática: desafios e perspectivas

Download Formação de professores de matemática: desafios e perspectivas PDF Online Free

Author :
Publisher :
ISBN 13 : 9788547326517
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.3/5 (265 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Formação de professores de matemática: desafios e perspectivas by : Regina Da Silva Pina Neves

Download or read book Formação de professores de matemática: desafios e perspectivas written by Regina Da Silva Pina Neves and published by . This book was released on 2019-02-13 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Como temos acompanhado, nos últimos anos, ampliaram-se os debates acerca das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada, estabelecidas pela Resolução no 2, de 1o de julho de 2015, do Conselho Nacional de Educação (CNE). Como em situações anteriores, fomenta-se e impõe-se às IES o repensar da formação inicial de professores em vigência e, consequentemente, a reconstrução/adaptação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos. A formação do professor que ensina matemática foi o foco das atividades durante o X Workshop de Verão em Matemática, Departamento de Matemática, Universidade de Brasília, área de Educação Matemática, no período de 19 a 23 de fevereiro de 2018, ocasião em que estiveram presentes pesquisadores e/ou formadores de professores de outras instituições com o objetivo de discutir as DCN e a formação atual ofertada pelo departamento, em plenárias e minicursos que tiveram a participação de estudantes de graduação, pós-graduação, professores de matemática do Distrito Federal e demais estados da federação. Ao término das atividades, participantes e comissão organizadora vislumbravam que as reflexões e contribuições construídas fossem organizadas em documento próprio para fins de memória e socialização. Desse modo, o presente livro reúne parte considerável das discussões da área de Educação Matemática, ao mesmo tempo em que se constitui em elemento histórico para a pesquisa em Educação Matemática no Distrito Federal.

International Perspectives on Mathematics Teacher Education

Download International Perspectives on Mathematics Teacher Education PDF Online Free

Author :
Publisher : IAP
ISBN 13 : 1648026311
Total Pages : 253 pages
Book Rating : 4.6/5 (48 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis International Perspectives on Mathematics Teacher Education by : Denisse R Thompson

Download or read book International Perspectives on Mathematics Teacher Education written by Denisse R Thompson and published by IAP. This book was released on 2021-09-01 with total page 253 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Mathematics teacher education includes the mathematics content teachers need to understand, ways that pedagogical approaches are developed, messages about the nature of mathematics teaching and learning, and interfaces between tertiary preparation and school contexts. Scholars from Sweden, France, Malawi, Singapore, New Zealand, Brazil, the USA, and Canada provide insights for the mathematics education community’s understanding of how teacher educators structure, develop, and implement their respective mathematics teacher education programs. Several themes emerged across the chapters, including: varied approaches to developing culturally responsive pedagogies and/or Indigenous perspectives; issues and challenges in fostering partnerships and collaborations; strategies for developing mathematics knowledge for teaching; and preparing flexible and resourceful teachers. Praise for International Perspectives on Mathematics Teacher Education: "International Perspectives on Mathematics Teacher Education explores different facets of mathematics teacher education in eight countries across five continents. The authors and editors answer important questions and open the door to critical conversations about policies and practices related to mathematics teacher recruitment, preparation, and professional development, among other topics. Every reader will develop new perspectives as they learn how one institution is engaging with Indigenous perspectives while other countries struggle with an insufficient supply of certified teachers. This book clearly demonstrates challenges, constraints, nuances and complexities to initiating and maintaining improvement across systems to enhance the work and spaces of mathematics teachers within different historical, cultural, social, and political contexts. This volume also generates ideas and opportunities for leaders, policymakers, and teacher educators to consider and learn from international colleagues about different approaches to mathematics teacher education practice and policy. Undoubtedly, debates about standards, content and experiences in programs, and accountability structures such as accreditation will continue. It is clear from the insights in this volume that strengthening mathematics teacher education will require stronger collaborations, frameworks, policies, infrastructure, and investments on a global scale and it will be critical to collaborate with and learn from colleagues in international settings. These conversations will require reciprocity, interdependence, and resilience as we pursue the ultimate goal of equipping the field of mathematics teacher education." Kathryn Chval Dean, College of Education Professor of Mathematics Education University of Illinois Chicago

Desafios no ensino da matemática

Download Desafios no ensino da matemática PDF Online Free

Author :
Publisher :
ISBN 13 : 9788554401429
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.4/5 (14 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Desafios no ensino da matemática by :

Download or read book Desafios no ensino da matemática written by and published by . This book was released on 2018 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

Desafios da educação Matemática Inclusiva: Práticas

Download Desafios da educação Matemática Inclusiva: Práticas PDF Online Free

Author :
Publisher :
ISBN 13 : 9788578613495
Total Pages : 0 pages
Book Rating : 4.6/5 (134 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Desafios da educação Matemática Inclusiva: Práticas by : Ana Lúcia Manrique

Download or read book Desafios da educação Matemática Inclusiva: Práticas written by Ana Lúcia Manrique and published by . This book was released on 2016 with total page 0 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: Este livro corresponde ao segundo volume de uma obra elaborada no âmbito do projeto Desafios para a Educação Inclusiva: Pensando na formação de professores sobre os processos de domínio da Matemática nos anos iniciais da Educação Básica. Tal como o primeiro volume, assume a perspectiva de uma educação inclusiva simultaneamente como meta e critério de aferição das práticas educativas. Assim, o livro reúne um conjunto de textos elaborados por professores que participaram no projeto e que refletiram sobre as suas próprias práticas de ensino e formação. Já o primeiro volume foi dedicado à formação de professores, em contextos mais e menos formais. Comecemos por sublinhar que a educação inclusiva só é possível se o professor assumir o seu papel de acolher cada aluno, na sua diversidade, pluralidade de contextos, características e expectativas. O professor encontra-se, a partir daí, perante a tarefa difícil de fazer com que cada aluno se sinta pertença da turma, sujeito e agente de acolhimento, independentemente de quem é, das suas limitações, possibilidades e circunstâncias. Essa diversidade deve ser encarada de forma abrangente: desde o aluno que manifesta dificuldades de aprendizagem até ao aluno que revela capacidades acima das consideradas normais. Cada um tem o seu lugar e todos devem ser bem acolhidos pelo professor e pelos colegas. A escola, como espaço de construção de conhecimento e desenvolvimento de valores, assume desse modo um papel fundamental na construção de uma sociedade mais tolerante, democrática e ela pró- pria inclusiva. A compreensão do outro, das suas opções e necessidades, é um elemento constitutivo da noção de tolerância e da aceitação da diferença. Para o professor o conhecimento sobre os alunos é um dos elementos essenciais para o bom desempenho no acolhimento da diversidade. Estratégias como o trabalho em grupo ou em pares na sala de aula podem ser utilizadas para estimular uma prática de ensino da matemática mais inclusiva em que diferentes a

Decolonizing Global Citizenship Education

Download Decolonizing Global Citizenship Education PDF Online Free

Author :
Publisher : Springer
ISBN 13 : 9463002774
Total Pages : 243 pages
Book Rating : 4.4/5 (63 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Decolonizing Global Citizenship Education by : Ali A Abdi

Download or read book Decolonizing Global Citizenship Education written by Ali A Abdi and published by Springer. This book was released on 2015-12-01 with total page 243 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: The ideas for this reader came out of a conference organized through the Centre for Global Citizenship Education and Research (CGCER) at the University of Alberta in 2013. With the high expansion of global citizenship education scholarship in the past 15 or so years, and with most of this scholarship produced in the west and mostly focused on the citizenship lives of people in the so-called developing world, or selectively attempting to explain the contexts of marginalized populations in the west, the need for multidirectional and decolonizing knowledge and research perspectives should be clear. Indeed, the discursive as well as the practical constructions of current global citizenship education research cannot fulfill the general promise of learning and teaching programs as social development platforms unless the voices of all concerned are heard and validated. With these realities, this reader is topically comprehensive and timely, and should constitute an important intervention in our efforts to create and sustain more inclusive and liberating platforms of knowledge and learning. “This collection of cutting-edge theoretical contributions examines citizenship and neo-liberal globalization and their impacts on the nexus of the local and global learning, production of knowledge, and movements of people and their rights. Case studies in the collection also provide in-depth analysis of lived experiences that challenge the constructed borders, which derive from colonial and imperial re-structuring of the contemporary world and nation-states. The contributors articulate agency in terms of both resistance and proactive engagement toward the construction of an alternative world, which acknowledges equality, justice and common humanity of all in symbiosis with the social and natural environment. It is a valuable reader for students, scholars, practitioners, and activists interested in the empowering possibilities of decolonized global citizenship education.” – N’Dr

A Moral Inquiry into Epistemic Insights in Science Education

Download A Moral Inquiry into Epistemic Insights in Science Education PDF Online Free

Author :
Publisher : Springer Nature
ISBN 13 : 3031633822
Total Pages : 451 pages
Book Rating : 4.0/5 (316 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis A Moral Inquiry into Epistemic Insights in Science Education by : Dana L. Zeidler

Download or read book A Moral Inquiry into Epistemic Insights in Science Education written by Dana L. Zeidler and published by Springer Nature. This book was released on with total page 451 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

Boletin Internacional de Bibliografia Sobre Educacion

Download Boletin Internacional de Bibliografia Sobre Educacion PDF Online Free

Author :
Publisher :
ISBN 13 :
Total Pages : 446 pages
Book Rating : 4.3/5 (91 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Boletin Internacional de Bibliografia Sobre Educacion by :

Download or read book Boletin Internacional de Bibliografia Sobre Educacion written by and published by . This book was released on 1996 with total page 446 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt:

Indigenous Knowledge and Ethnomathematics

Download Indigenous Knowledge and Ethnomathematics PDF Online Free

Author :
Publisher : Springer Nature
ISBN 13 : 3030974820
Total Pages : 293 pages
Book Rating : 4.0/5 (39 download)

DOWNLOAD NOW!


Book Synopsis Indigenous Knowledge and Ethnomathematics by : Eric Vandendriessche

Download or read book Indigenous Knowledge and Ethnomathematics written by Eric Vandendriessche and published by Springer Nature. This book was released on 2023-02-14 with total page 293 pages. Available in PDF, EPUB and Kindle. Book excerpt: The book presents a series of ethnographic studies, which illustrate issues of wider importance, such as the role of cultural traditions, concepts and learning procedures in the development of formal (or mathematical) thinking outside of the western tradition. It focuses on research at the crossroads of anthropology and ethnomathematics to document indigenous mathematical knowledge and its inclusion in specific cultural patterns. More generally, the book demonstrates the heuristic value of crossing ethnographical, anthropological and ethnomathematical approaches to highlight and analyze—or "formalize" with a pedagogical outlook—indigenous mathematical knowledge. The book is divided into three parts. The first part extensively analyzes theoretical claims using particular ethnographic data, while revealing the structural mathematical features of different ludic, graphic, or technical/procedural practices in their links to other cultural phenomena. In the second part, new empirical studies that add data and perspectives from the body of studies on indigenous knowledge systems to the ongoing discussions in mathematics education in and for diverse cultural traditions are presented. This part considers, on the one hand, the Brazilian work in this field; on the other hand, it brings ethnographic innovation from other parts of the world. The third part comprises a broad philosophical discussion of the impact of intuitive or "ontological" premises on mathematical thinking and education in the light of recent developments within so-called indigenously inspired thinking. Finally, the editors’ conclusions aim to invite the broad and diversified field of scholars in this domain of research to seek alternative approaches for understanding mathematical reasoning and the adjacent adequate educational goals and means. This book is of interest to scholars and students in anthropology, ethnomathematics, history and philosophy of science, mathematics, and mathematics education, as well as other individuals interested in these topics.